quinta-feira, 30 de abril de 2020

Ricardo "Pique" conta sua história

Nome: Ricardo Henrique Gonçalves
Apelido: Pique
Idade: 23 anos

“Já pratiquei vários esportes, mas meu ponto forte é o futebol. Também pratico ciclismo, pois gosto de fazer atividade física.

Comecei no time da minha cidade. Na época, era Academia Aeroporto, onde meu treinador Nilton Shete me ensinou a dar chute na bola. Tive incentivo do meu treinador e do meu irmão.

Estive em vários times do interior, como: Oswaldo Cruz SP- sub20; Matonense SP -sub20; Comercial SP - profissional; Poços de Caldas MG - profissional. Toda minha carreira foi abençoada, graças a Deus, e para que eu não pare, tenho fé que ainda vou atuar em algum time grande. 

Comecei bem tarde, com nove anos, ainda tenho orgulho de tudo o que aconteceu  até hoje, e espero muita coisa boa pela frente. No começo, não posso falar que foi fácil. Passei momentos difíceis, mas Deus estava comigo, abriu portas até ir para um projeto em Águas de Lindóia.

Lá tudo começou. O amor pelo futebol cresceu mais ainda depois que vi em mim mesmo potencial para isso. Fui em frente, hoje estou nesse mundo do futebol. Atualmente, treino toda semana na escolinha Flamengo, aqui na minha cidade. Estão me ajudando muito neste período da quarentena. Um momento que está difícil para todos, mas não me deixei abalar por causa disso. Treinando firme para lá na frente colher todos os frutos que estou plantando agora.

Esporte significava um sonho, que virou realidade. Tenho tudo na mão para ser melhor do que antes. Ainda agradeço muito a Deus por isso. Hoje significa muito para mim, fiz muitos amigos, que me apoiam e gostam do meu futebol. Espero que dure muito tempo mais.

Minha primeira competição foi Liga Sul Mineira e a primeira medalha de campeão com equipe Academia Aeroporto, de Três Pontas, com onze anos. Foi contra a forte equipe Sind UFLA, de Lavras. Ganhamos nos pênaltis, no antigo campo Flamenguinho VEC, no ano 2010, consagrando campeões.

Minha rotina de treino começou muito difícil, mas hoje mudou muita coisa. Posso treinar todo dia, nos meus horários vagos que tenho, estou treinando ou praticando alguma atividade, nunca fico parado. A parte mais difícil foi patrocínio, porque na época ninguém valorizava a gente, não tinha motivação nenhuma.

Sobre as competições, no começo foi difícil, mas depois adaptei. Fiquei bem, conforme o tempo. Nada mudou para mim na quarentena, estou treinando normalmente firme e forte.
Meu maior orgulho foi ter feito esse tanto de amizade no mundo do futebol, respeitando todos como adversário e o próximo. Maior alegria que eu tenho é ter o talento que tenho para fazer o que eu mais gosto, jogar futebol e pedala. Não tenho nenhuma decepção e frustração.

Meu ídolo é Deus, por ele que vem minha força de vencer a cada dia.

Perspectiva para o futuro é ser um grande jogador, se Deus quiser esse dia ainda vai chegar.

Meu agradecimento aos clubes, porta para eu ter um futuro melhor, crescer no futebol. E meus amigos e família, que sempre me ajudaram e deram vários conselhos.

Uma dica para aqueles que estão chegando no mundo do futebol é nunca desistir, nunca culpar a si mesmo, nunca é tarde para tentar ser feliz. A cada dia ponha na cabeça que tem que ser melhor do que ontem. Treine, treine, treine.”

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