Nome: Ricardo Henrique Gonçalves
Apelido: Pique
Idade: 23 anos
“Já pratiquei vários
esportes, mas meu ponto forte é o futebol. Também pratico ciclismo, pois gosto
de fazer atividade física.
Comecei no time da minha
cidade. Na época, era Academia Aeroporto, onde meu treinador Nilton Shete me
ensinou a dar chute na bola. Tive incentivo do meu treinador e do meu irmão.
Estive em vários times do
interior, como: Oswaldo Cruz SP- sub20; Matonense SP -sub20; Comercial SP -
profissional; Poços de Caldas MG - profissional. Toda minha carreira foi
abençoada, graças a Deus, e para que eu não pare, tenho fé que ainda vou atuar
em algum time grande.
Comecei bem tarde, com
nove anos, ainda tenho orgulho de tudo o que aconteceu até hoje, e espero muita coisa boa pela
frente. No começo, não posso falar que foi fácil. Passei momentos difíceis, mas
Deus estava comigo, abriu portas até ir para um projeto em Águas de Lindóia.
Lá tudo começou. O amor
pelo futebol cresceu mais ainda depois que vi em mim mesmo potencial para isso.
Fui em frente, hoje estou nesse mundo do futebol. Atualmente, treino toda
semana na escolinha Flamengo, aqui na minha cidade. Estão me ajudando muito
neste período da quarentena. Um momento que está difícil para todos, mas não me
deixei abalar por causa disso. Treinando firme para lá na frente colher todos
os frutos que estou plantando agora.
Esporte significava um
sonho, que virou realidade. Tenho tudo na mão para ser melhor do que antes.
Ainda agradeço muito a Deus por isso. Hoje significa muito para mim, fiz muitos
amigos, que me apoiam e gostam do meu futebol. Espero que dure muito tempo mais.
Minha primeira competição
foi Liga Sul Mineira e a primeira medalha de campeão com equipe Academia
Aeroporto, de Três Pontas, com onze anos. Foi contra a forte equipe Sind UFLA,
de Lavras. Ganhamos nos pênaltis, no antigo campo Flamenguinho VEC, no ano
2010, consagrando campeões.
Minha rotina de treino
começou muito difícil, mas hoje mudou muita coisa. Posso treinar todo dia, nos
meus horários vagos que tenho, estou treinando ou praticando alguma atividade,
nunca fico parado. A parte mais difícil foi patrocínio, porque na época ninguém
valorizava a gente, não tinha motivação nenhuma.
Sobre as competições, no
começo foi difícil, mas depois adaptei. Fiquei bem, conforme o tempo. Nada
mudou para mim na quarentena, estou treinando normalmente firme e forte.
Meu maior orgulho foi ter
feito esse tanto de amizade no mundo do futebol, respeitando todos como
adversário e o próximo. Maior alegria que eu tenho é ter o talento que tenho
para fazer o que eu mais gosto, jogar futebol e pedala. Não tenho nenhuma
decepção e frustração.
Meu ídolo é Deus, por ele
que vem minha força de vencer a cada dia.
Perspectiva para o futuro
é ser um grande jogador, se Deus quiser esse dia ainda vai chegar.
Meu agradecimento aos
clubes, porta para eu ter um futuro melhor, crescer no futebol. E meus amigos e
família, que sempre me ajudaram e deram vários conselhos.
Uma dica para aqueles que
estão chegando no mundo do futebol é nunca desistir, nunca culpar a si mesmo,
nunca é tarde para tentar ser feliz. A cada dia ponha na cabeça que tem que ser
melhor do que ontem. Treine, treine, treine.”
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