sexta-feira, 24 de abril de 2020

Denis Zambelli conta sua história

Nome: Denis Carlos Zambelli
Idade: 36 anos
Esporte: Futebol de campo

O que te faz apaixonado por esse esporte?
- A magia e as surpresas - o futebol é imprevisível.

O que o levou a começar a praticar?
- Meu pai e meus tios.
            Morava na roça quando criança e comecei muito cedo. Meu pai tinha um time na Fazenda Remanso. Quando comecei a andar, já vivia com a bola nos pés. Como não tinha opção de categorias infantis, com 9 anos entrava com os adultos nos aspirantes. Com apenas doze anos, já jogava no time principal entre os titulares. Com 15 anos, fui convidado pelo Paulinho do Botafogo para jogar o bingo Jóia Rara, onde fomos vice-campeões e fui apresentado ao futebol varginhense e região. Por morar na roça, no início ganhei um apelido de ‘Da Roça’.

Atualmente ainda pratica?
- Sim, a paixão é grande pelo futebol.

O que o esporte significou no começo?
- Paixão e alegria.

E o que significa hoje?
- Amor, amo jogar futebol.

Fale um pouco sobre competições que marcaram muito sua trajetória.
- Tiveram tantas, mas a principal foi em 2009, no campo do Flamenguinho. Final da Copa dos Trabalhadores no Sesi, Plascar ×Standard - só grandes jogadores. Eu jogava pela Plascar, e perdíamos a final por 3x0 até os 42 minutos do segundo tempo quando, com três gols de fora da área. Empatei o jogo e fomos para os pênaltis. Bati a última cobrança e saímos com o título que parecia impossível.

Fale sobre conquistas que marcaram sua trajetória.
- Tive vários títulos. Ganhei muitos campeonatos: Pouso Alegre, Elói Mendes, Carmo da Cachoeira, Três Pontas, alguns Rurais e aqui em Varginha também. O último pelo Bonsucesso em 2019. Também tenho muitos títulos individuais de artilheiro, sendo um onde fiz a façanha de 16 gols em uma só partida, pela copa beneficente Dimas Fabiano.

Qual a parte mais difícil do seu treinamento?
- Foi quando ainda morava na roça e jogava na equipe de Varginha em jogos regionais. Eu precisava vir treinar, mas como ainda era menor de idade e não tinha habilitação, deixava o carro na entrada da cidade e pegava dois ônibus até o Melão.

Qual a sua maior alegria?
- O reconhecimento de muitas pessoas, principalmente de grandes goleiros, em falar que eu era o terror deles, com um chute muito forte, principalmente o Nandinho, Maxuel, Veludo, Isael entre outros. Isso é muito gratificante.

Decepções ou frustrações?
- A primeira foi não participar da final do Bingo Joia Rara, pois fui padrinho de casamento quase no horário do jogo. Outra é lutar contra o peso, pois engordei bastante e me atrapalha jogar em alto nível de novo.

Seu esforço se dá por inspiração em alguém?
- Meu pai Ângelo Carlos Zambelli, que era um amante do futebol, que me acompanhava onde eu fosse. Hoje infelizmente não está mais conosco.

Como estão seus planos para o futuro?
- Tentar emagrecer e continuar jogando por muito tempo.

Gostaria de fazer agradecimento?
- Gostaria de agradecer a vocês do Jornal PODIUM em dar oportunidade de contar nossa trajetória e a todos os boleiros de Varginha e região, por me proporcionar grandes momentos no futebol.

Quais aprendizados e ensinamentos o esporte trouxe para você?
- Amizade principalmente. Fiz muitas!

Observações que gostaria de acrescentar?
- Espero continuar dando muito trabalho ao goleiros (risos).

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