Yngrid G. Paixão, de apenas dez anos, é
uma jovem velocista que vem se destacando no atletismo varginhense. Foi
“descoberta” em uma apresentação de ginástica, e hoje é recordista na sua
categoria, sendo a atual campeã na corrida de rua mais famosa do país.
Tudo
começou quando seu atual treinador, Renato Vinhas, enxergou potencial como
velocista na pequena, ao assisti-la em um espetáculo do Colégio Marista, que
aconteceu no ano passado no campus do Unis. “Ele é pai de uma amiga minha, e
após a apresentação, perguntou se eu tinha interesse no atletismo. Daí, meus
pais passaram o número e o professor ligou para eles”.
Com três meses de treino, o treinador
a levou para participar da Corrida São Silvestrinha, em São Paulo. “Na minha
categoria, hoje sou número um a nível mundial, onde consegui um tempo recorde”,
conta Yngrid. Além disso, também ganhou outros campeonatos pela região nos
últimos tempos.
A campeã assegura que leva
os treinos muito a sério, porque acredita que irá conseguir chegar onde quer. Procura
também manter sua alimentação regulada, seguindo tudo que seu pai aconselha,
para que se desenvolva mais. Isso, porque o pai já era envolvido no meio do
esporte, com passagem em alguns times de onde ele é.
“Hoje ela é uma das melhores
atletas do país na idade pré-mirim, com grande potencial para ser uma grande
campeã no futuro. Ela treina três vezes por semana, em um formato mais recreativo,
por causa da idade dela, para que o treinamento não seja pesado. Isso inclui
jogos educativos, algumas corridas e trabalho de coordenação. O biotipo dela
hoje, com dez, é de uma atleta de 14 anos, então ela tem um potencial
maravilhoso”, conta seu professor, que garante vir explorando seu potencial com
segurança, para que no futuro ela possa brilhar. Passando esses tempos de crise
do corona-vírus, o plano é que ela volte aos treinamentos, e com sorte, no
segundo semestre volte às competições.
Atualmente, a pequena Yngrid
não possui patrocínio, além de seus pais e de Vinhas. Assim, eles vêm lutando
para que isso mude, pois muitos dos custos que o esporte deriva, como uniforme,
alimentação e viagens, pesam para a família e o treinador. “Acaba que esse é um
esporte meio esquecido aqui na nossa cidade, é difícil achar patrocínio e
apoio”, conta o pai.
“Agradeço primeiramente a
Deus, pelo presente dessa experiência. Depois, ao Renato, que pôde ver em mim
um potencial que nem eu mesma tinha descoberto ainda. E a meus pais, que me apoiam
muito na minha decisão”. A jovem Yngrid, encantada e promissora nesse novo
mundo, continua praticando sua amada ginástica artística, inclusive durante a
quarentena, combinado com alguns preparos físicos. “Meu maior orgulho é poder
mostrar para meus pais, Rony e Ana Cláudia, que eu vou ser uma campeã no
futuro”.
Além do mais, a atleta traz
um valioso conselho para os atletas menos experientes que ela: “a dica que eu
dou pra eles(as) é que o sucesso é sim para todos, desde que estejam dispostos
a pagarem o preço. Para crescer só existe um caminho: dedicação e superação.
Sendo 1% melhor a cada treino e a cada corrida, chegaremos lá!”
Texto:
Maria Júlia Veloso
Com muito orgulho como sempre
ResponderExcluirParabéns minha linda a vovó tem muito orgulho de você, vai enfrente que você é capaz
ResponderExcluir