Victor Hugo conta sua história no futsal

              Quem teve referências na infância como Falcão e Lenísio dificilmente não se apaixonou pelo esporte. Foi o que aconteceu com Victor Hugo Vieira Toledo, hoje com vinte e quatro anos, ele repassa sua paixão pela bola sendo professor de futsal em Varginha.

            Sempre incentivado pelos pais, com 12 anos começou a jogar futsal na escolinha do SEST SENAT e desde então não parou. Aos 19, iniciou o curso de Educação Física para seguir carreira e passou a treinar na Semel com o professor Juliano por um tempo, mas logo em seguida deixou de jogar e seguiu sua carreira como treinador. “Concluí a graduação e logo me especializei em futsal e futebol na pós”, conta Victor Hugo.

            Atualmente treina a equipe sub-17 da escola Industrial, onde conseguiram o bicampeonato municipal do JEMG; a equipe adulta multi-campeã do Divino; a equipe feminina do ABS e a sub-20 do Sporting, juntamente com o parceiro Filipe Marcelino (Toró).

            Como conquistas importantes, carrega o Bi campeonatos do JEMG municipal 2018-2019 e 2019-2020; o 3° lugar no microrregional masculino 2019; a conquista do municipal do JEMG feminino também 2018-2019 e o primeiro título com o Divino da Taça Cidade, contra o Racing, em Elói Mendes. 

            “Costumo brincar que daria treino até dia domingo se pudesse - penso que o resultado positivo vem através de muito trabalho e empenho, e é isso que passo a meus atletas. O mais complicado é patrocínio e investimento, vejo como uma carência nacional com a modalidade. O esporte necessita de mais união para que isso seja resolvido”, afirma Victor.

            “O futsal veio para mim como um esporte inicialmente, que tive o prazer de amar. Não consegui ir longos anos jogando, porém sempre quis trabalhar com o esporte. Minha alegria é poder acordar todos os dias e dar treinos para as equipes de que sou encarregado a evoluir. Sem dúvidas, a perda de títulos que batalhamos é decepcionante, mas o esporte é como na vida, nem sempre de vitórias.”

            O professor se abre que seu esforço se dá por inspiração em todos profissionais que trabalham com o esporte, e principalmente aqueles que como atleta assistiu e conviveu períodos da infância/adolescência.

            Seus planos para o futuro incluem o microrregional e dar sequência no JEMG. “Estamos trabalhando através de chamadas de vídeos, dando sequências aos treinamentos, para que quando tudo voltar, a perda não seja tão grande. Além disso, pretendo continuar com as demais equipes a nos preparar para a volta.

            Agradeço a todos alunos que trabalhei e trabalho pela confiança. Meu parceiro e auxiliar, Filipe Marcelino, que me ajuda demais nas preparações e treinos das equipes, e a aqueles que me auxiliaram em geral. Além de minha família - que sem dúvidas é a base de tudo e sempre me apoiaram. Obrigado!”

Texto: Maria Júlia Veloso