sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Alquimista do vôlei!

Ano novo, vida nova, equipe nova. Garimpar, selecionar, lapidar e transferir atletas para as grandes equipes brasileiras; essa é a rotina anual do vôlei feminino de Varginha, há 15 anos sob o comando do técnico André Pereira.
            E 2017 não fugiu a regra! O projeto Voleibol do Futuro repassou jogadoras para vários times brasileiros. Destaque para Roseli Evaristo Nogueira, a Rose, premiada como melhor jogadora do Estado em 2016, teve propostas de nove equipes e optou por São Caetano/SP; Amanda Mendes foi para Taubaté; e Thais Fernandes Costa, para o Mackenzie de Belo Horizonte.
O treinador
            André começou a jogar voleibol aos oito anos de idade e atua há 37 anos como treinador. Isso porque, com 18 anos era atleta profissional em Chapecó/SC, e atuava como técnico nas categorias de base.

            É reconhecido por seu trabalho diferenciado, dedicação integral ao time, e por buscar a perfeição. Suas atletas realizam treinos diários, possui equipe de apoio técnico, suporte médico e faz investimentos diversos. É extremamente detalhista!
No último ano, foram muitos títulos: campeão do Joju, Jojuninho, Estadual Sub 18 e Metropolitanos Sub 16 em BH. Ainda emprestou uma equipe completa para representar Barra Mansa na Taça Paraná: “um campeonato muito forte, com 29 equipes e fomos vice-campeões”.
Pé no chão
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“Sonhar com a Superliga, todo técnico sonha”, mas reconhece que a região não tem condições de manter uma equipe profissional, mesmo diante de extrema carência de eventos esportivos. “Falta cultura de esporte, falta ginásio, falta investimento. Não dá para comparar com São Paulo e Santa Catarina”, ressalta.
            Orgulha-se do trabalho nas categorias de base. Sua reputação de formador de atletas rompeu fronteiras. O voleibol varginhense é grande vitrine de boas atletas.

Visibilidade
O vôlei feminino de Varginha é reconhecido nacionalmente, jovens atletas de várias regiões sonham integrar sua equipe, pois sabem que sairão como semiprofissionais ou mesmo como profissionais. E o treinador brinca: “aqui é quase um estágio de um ou dois anos”!
Ele começa 2017 com 20 novas integrantes no projeto. Meninas que chegam com a bagagem repleta de esperança e força de vontade.
            É o caso de Bárbara Alcântara de Almeida, 17 anos, que veio de Santos, litoral paulista. Ficou sabendo do projeto através de amigos de redes sociais: “os treinos aqui são profissionais, o treinamento é diferenciado e o técnico é famoso”.
            Com apenas 15 anos de idade, Amanda Santos saiu de Ipatinga, onde integrava a equipe da Usipa, em busca de realizar seu sonho e seguir carreira.
            Tentando fazer o melhor possível para ajudar a realizar o sonho dessas garotas, André afirma: “cada ano é uma aventura nova”.

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