Ano
novo, vida nova, equipe nova. Garimpar, selecionar, lapidar e transferir atletas
para as grandes equipes brasileiras; essa é a rotina anual do vôlei feminino de
Varginha, há 15 anos sob o comando do técnico André Pereira.
E 2017 não fugiu a regra! O projeto
Voleibol do Futuro repassou jogadoras para vários times brasileiros. Destaque
para Roseli Evaristo Nogueira, a Rose, premiada como melhor jogadora do Estado
em 2016, teve propostas de nove equipes e optou por São Caetano/SP; Amanda
Mendes foi para Taubaté; e Thais Fernandes Costa, para o Mackenzie de Belo
Horizonte.
O
treinador
André começou a jogar voleibol aos oito
anos de idade e atua há 37 anos como treinador. Isso porque, com 18 anos era
atleta profissional em Chapecó/SC, e atuava como técnico nas categorias de
base.
É reconhecido por seu trabalho diferenciado,
dedicação integral ao time, e por buscar a perfeição. Suas atletas realizam
treinos diários, possui equipe de apoio técnico, suporte médico e faz investimentos
diversos. É extremamente detalhista!
No último ano, foram muitos títulos:
campeão do Joju, Jojuninho, Estadual Sub 18 e Metropolitanos Sub 16 em BH. Ainda
emprestou uma equipe completa para representar Barra Mansa na Taça Paraná: “um
campeonato muito forte, com 29 equipes e fomos vice-campeões”.
Pé no
chão
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“Sonhar com a Superliga, todo técnico
sonha”, mas reconhece que a região não tem condições de manter uma equipe
profissional, mesmo diante de extrema carência de eventos esportivos. “Falta
cultura de esporte, falta ginásio, falta investimento. Não dá para comparar com
São Paulo e Santa Catarina”, ressalta.
Orgulha-se do trabalho nas
categorias de base. Sua reputação de formador de atletas rompeu fronteiras. O
voleibol varginhense é grande vitrine de boas atletas.
Visibilidade
Ele começa 2017 com 20 novas
integrantes no projeto. Meninas que chegam com a bagagem repleta de esperança e
força de vontade.
É o caso de Bárbara Alcântara de
Almeida, 17 anos, que veio de Santos, litoral paulista. Ficou sabendo do
projeto através de amigos de redes sociais: “os treinos aqui são profissionais,
o treinamento é diferenciado e o técnico é famoso”.
Com apenas 15 anos de idade, Amanda
Santos saiu de Ipatinga, onde integrava a equipe da Usipa, em busca de realizar
seu sonho e seguir carreira.
Tentando fazer o melhor possível
para ajudar a realizar o sonho dessas garotas, André afirma: “cada ano é uma
aventura nova”.
Esse é o cara
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