segunda-feira, 27 de abril de 2020

Maria Clara Dias conta sua história

Nome: Maria Clara Dias
Idade: 17 anos.
Esporte: Futebol / futsal.

O que te faz apaixonado por esse esporte?
- A vontade de chegar longe e realizar meu sonho de ser jogadora e, agora, o Real Madri me deu essa oportunidade.

O início:
- Eu tinha 12 anos de idade já jogava com o meu irmão e amigos, só que sempre escutava que mulher não podia jogar bola e outras coisas, mas meu irmão sempre me falou para eu nunca desistir. Até que, em 2017, recebi o convite da professora Vanda, para jogar no JEMG pela Escola Aracy Miranda.
Depois disso, joguei no time do Industrial e também estava jogando no time Real Canaã, que sou grata até hoje por me ensinar tudo que sei.
Hoje estou jogando no time Real Madri e às vezes jogo onde tudo começou, com o Professor Geraldo Benedito, no time masculino.

O que o esporte significou no começo?
- No começo achei que não chegaria aonde cheguei, mas graças ao apoio da minha família, amigos e treinadores, estou onde estou.

E o que significa hoje?
- Significa muita coisa, pois paro e penso "olha só onde eu cheguei". Foram muitos obstáculos e terei vários ainda, mas se Deus quiser vou avançar mais longe ainda.

Competições que marcaram:
- A primeira competição que participei, nos Jogos Escolares com a Aracy Miranda mesmo, que ocorreram na quadra do SESI, ficamos em primeiro lugar no Módulo I. Sou grata até hoje, porque desde 2015 não deixei de sonhar.

Fale sobre conquistas:
- Ter participado do campeonato do time Real Canaã (2018) - não tivemos a vitória, mas depois desse dia, em que escutei de vários meninos que futebol não era para mulher, eu passei a acreditar em mim mesma que eu podia fazer e fiz.

Qual é sua rotina de treinamento?
- Todos os sábados das 8h30 às 11h, no campo do Canaã (preparo físico), e das 13h30 às 17h, mais preparo e coletivo no VTC com o time Real Madri.

Qual o maior empecilho que enfrenta nesse mundo dos esportes?
- A parte mais difícil é arrumar um patrocinador que possa motivar mais a gente, é mais difícil ainda para mulher arrumar, porque sempre tem alguém que duvida das habilidades dela.

Qual a sua maior alegria?
- Ter minha mãe, meus treinadores e namorado me motivando sempre!

Quais decepções ou frustrações enfrentou pelo esporte?
- Sempre escutar que na quadra ou em campo não é o meu lugar de ficar.

Seu esforço se dá por inspiração em alguém?
- Minha mãe, para mostrar a ela que sou capaz, porque só ela sabe o quanto já sofri em meio ao futsal e o futebol.

Como estão seus planos para o futuro?
- Só quero melhorar minhas habilidades, meu físico e, se Deus abençoar, jogar para fora.

Gostaria de fazer agradecimento?
- Queria agradecer ao treinador Geraldo Benedito, porque todas as vezes que pensei em desistir, ele estava ali para me apoiar e me incentivar. Me ensinou tanta coisa que sei hoje, ele nunca me deixou desistir, sou muito grata por isso.

Quais aprendizados e ensinamentos o esporte trouxe para você?
- Que devemos ter respeito ao próximo, acima de tudo com o treinador e colegas de campo, e sempre sonhar alto, porque um sonho pode se tornar realidade.

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