Nome: Maria Clara Dias
Idade: 17 anos.
Esporte: Futebol / futsal.
O que te faz apaixonado por esse
esporte?
- A vontade de chegar longe e realizar
meu sonho de ser jogadora e, agora, o Real Madri me deu essa oportunidade.
O início:
- Eu tinha 12 anos de idade já jogava
com o meu irmão e amigos, só que sempre escutava que mulher não podia jogar
bola e outras coisas, mas meu irmão sempre me falou para eu nunca desistir. Até
que, em 2017, recebi o convite da professora Vanda, para jogar no JEMG pela Escola
Aracy Miranda.
Depois disso, joguei no
time do Industrial e também estava jogando no time Real Canaã, que sou grata
até hoje por me ensinar tudo que sei.
Hoje estou jogando no time
Real Madri e às vezes jogo onde tudo começou, com o Professor Geraldo Benedito,
no time masculino.
O que o esporte significou no começo?
- No começo achei que não chegaria
aonde cheguei, mas graças ao apoio da minha família, amigos e treinadores,
estou onde estou.
- Significa muita coisa, pois paro e
penso "olha só onde eu cheguei". Foram muitos obstáculos e terei
vários ainda, mas se Deus quiser vou avançar mais longe ainda.
Competições que marcaram:
- A primeira competição que
participei, nos Jogos Escolares com a Aracy Miranda mesmo, que ocorreram na
quadra do SESI, ficamos em primeiro lugar no Módulo I. Sou grata até hoje,
porque desde 2015 não deixei de sonhar.
Fale sobre conquistas:
- Ter participado do campeonato do
time Real Canaã (2018) - não tivemos a vitória, mas depois desse dia, em que
escutei de vários meninos que futebol não era para mulher, eu passei a acreditar
em mim mesma que eu podia fazer e fiz.
Qual é sua rotina de treinamento?
- Todos os sábados das 8h30 às 11h, no
campo do Canaã (preparo físico), e das 13h30 às 17h, mais preparo e coletivo no
VTC com o time Real Madri.
Qual o maior empecilho que enfrenta
nesse mundo dos esportes?
- A parte mais difícil é arrumar um
patrocinador que possa motivar mais a gente, é mais difícil ainda para mulher
arrumar, porque sempre tem alguém que duvida das habilidades dela.
Qual a sua maior alegria?
- Ter minha mãe, meus treinadores e
namorado me motivando sempre!
Quais decepções ou frustrações
enfrentou pelo esporte?
- Sempre escutar que na quadra ou em
campo não é o meu lugar de ficar.
Seu esforço se dá por inspiração em
alguém?
- Minha mãe, para mostrar a ela que
sou capaz, porque só ela sabe o quanto já sofri em meio ao futsal e o futebol.
Como estão seus planos para o futuro?
- Só quero melhorar minhas
habilidades, meu físico e, se Deus abençoar, jogar para fora.
- Queria agradecer ao treinador
Geraldo Benedito, porque todas as vezes que pensei em desistir, ele estava ali
para me apoiar e me incentivar. Me ensinou tanta coisa que sei hoje, ele nunca
me deixou desistir, sou muito grata por isso.
Quais aprendizados e ensinamentos o
esporte trouxe para você?
- Que devemos ter respeito ao próximo,
acima de tudo com o treinador e colegas de campo, e sempre sonhar alto, porque
um sonho pode se tornar realidade.
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