quarta-feira, 22 de abril de 2020

Maicon Venâncio conta sua história

Nome: Maicon Estevam Venâncio
Apelido: Maikin
Idade: 26 anos
Esporte: Futsal e futebol

O que te faz apaixonado por esse esporte?
- Me sinto muito bem quando estou jogando, me faz esquecer de tudo ali fora .

Como começou a praticar?
- Foi por causa de um amigo meu que chamou pra entrar na Semel. Eu tinha 14 anos.
Fui treinando muito com o Flávio e com Miltinho, e também com Evadson. Não disputei muitos campeonatos, só joguei Copa Semel que fui campeão em 2007. Mas sempre foi de família jogar bola mesmo, meus tios e meu pai sempre jogaram campeonato daqui da cidade e também pra fora. Meu pai é um cara muito conhecido aqui em Varginha como Tonho, apelido dele peixão! Ele nunca me incentivou muito, mas eu sempre olhava para os meus primos e amigos que sempre estavam jogando e isso me fez nunca deixar de treinar e jogar, aliás meu primo joga muito - Lucas Magalhães -, e se não tivesse se machucado na época do seu auge estaria com certeza jogando no profissional.
Eu gostava de ir ver ele jogar porque toda família ia e mesmo eu sendo mais velho do que ele, eu pensava que um dia chegaria ser minha vez. Este momento chegou! Hoje, minha família toda vai me ver jogar e então eu agradeço muito a Deus que esteve sempre comigo nesta caminhada.
Atualmente estou jogando no time do Libertas.

O que o esporte significou no começo?
- Significou tudo pra mim, não deixava de treinar e jogar todos os dias. Meus amigos até brincavam que eu não canso, só penso em jogar bola, que sou muito fominha isso mostra que é o que me faz feliz.

E o que significa hoje?
- Hoje, com 26 anos, fiquei um pouco mais cauteloso neste sentindo de jogar bola sempre porque vejo que não tive aquele futuro que eu achava que podia ter, então pra mim significa mais diversão mesmo!

A primeira competição:
- Foi Copa Semel em 2007, foi muito top! O time da Semel jogava contra todas as escolinhas de futsal, foi primeiro campeonato que joguei e ganhei, foi uma alegria enorme.

O primeiro título:
- Copa Semel, que ganhamos troféu em cima de uma escola Fábio Salles. Primeira vitória foi contra escola do Batista, na quadra debaixo na Semel, lembro certinho tanto que de final foi na quadra de cima e foi um belo jogo, 3 a 2 pra gente, nunca vou esquecer primeira medalha e troféu.

Rotina de treinamento?
- Treinava segunda, quarta e sexta, e sábado e domingo jogando na quadra do bairro com amigos. Eu não parava, semana toda pra ficar melhor.

Qual a parte mais difícil do esporte?
- As competições são muito difíceis, a gente nunca conseguia chegar muito longe por mais que o time estivesse bem, sempre tinha dificuldade de chegar numa decisão!

Como está lidando com os treinos na quarentena?
- Muito bem viu, sinto muita falta de jogar bola com os amigos. Tento manter focado, que tudo isso vai passar e vamos voltar com campeonato se Deus quiser!

Seu maior orgulho na carreira?
- Minha mãe e também meu primo e amigos que sempre me incentivaram a jogar e não desistir do que me faz feliz.

Qual a sua maior alegria?
- É ouvir meus tios e primos falando que vão me ver jogar.

Decepção ou frustração?
- Foi não ouvir meu amigos que eu podia fazer algum teste. Nunca fiz e nem tentei pra ver.

Tem um ídolo?
- Meu avô. Porque ele sim conquistou tudo na vida, ele não está comigo mais, mas ele sempre me falava que eu podia ser uma pessoa melhor como ele foi nesta vida. Criou 10 filhos, construiu uma casa, sempre me ajudou e ajudou todos aqui da minha família. Poxa ele sim é um homem que eu sempre vou admirar, sinto muita falta dele.
Eu vou tentando fazer meu melhor mesmo sendo difícil, mas eu estou tentando fazer meu melhor para um dia ser como meu avô foi.

Perspectivas para o futuro?
- Pra fala verdade, não penso no futuro. Vivo cada dia, pois a vida é uma piscada, hoje você está aqui e amanhã não. Então eu tento viver um dia melhor que outro porque eu sei que só Deus sabe o amanhã.

Gostaria de fazer agradecimento?
- Professor Edinho e também pro meu amigo Thaynan, que me ajudou muito quando eu precisei, e também minha família e meu primo que me inspirou muito.
Edinho me deu oportunidade de mostrar que podia jogar com qualquer um, ele acreditou em mim quando alguns não. Thaynan foi quem me chamou pra jogar com Edinho, porque ele sim sabia que eu era capaz de jogar, e meu primo como eu disse ali em cima, olhava ele jogar e sabia que eu podia chegar naquele nível.

Qual a dica que você tem para aqueles que são menos experientes que você no esporte?
- Não tenha medo de jogar e nunca deixe alguém te dizer que você não é capaz porque só você sabe da sua capacidade.

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