sábado, 25 de abril de 2020

Cissa conta sua história

                Com apenas dezesseis anos, diz que se identifica com a bola no pé mais do que com qualquer outra coisa. Jogadora de futsal e futebol, Cecília Maria Mendes, a Cissa, é uma das talentosas do esporte varginhense.

Quando criança já brincava com os amigos na rua, e logo aos 11 anos conheceu a escolinha, onde treinou com a professora Camila. Depois de pouco tempo, passou a fazer parte da equipe competitiva, onde desenvolveu novas técnicas. Atualmente, ainda faz parte da equipe de futsal de Varginha, e também está jogando na equipe adulta de Elói Mendes. Além disso, entrou há pouco tempo na equipe de futebol de campo da Semel, onde está tendo novas experiências.

“Sempre tive um amor imenso pelo futsal, e quando tive oportunidade de fazer parte de uma equipe fiquei muito feliz! Hoje a felicidade de jogar é ainda maior - a união da equipe, a amizade e a sensação maravilhosa de estar nas quadras…”

Seu primeiro campeonato foi nos Jogos Escolares, em 2015. “Me marcou muito, foi a primeira vez que entrei em quadra e senti realmente o espírito esportivo. Joguei pela escola São José e fomos campeãs - fase municipal, em Varginha. Guardo a medalha até hoje, e mesmo tendo sido um campeonato pequeno, foi o que mais me marcou de todos.”

Cissa desabafa que ela e sua equipe passam por algumas dificuldades: “a parte difícil é ter o ‘conforto’ de um atleta. A equipe batalha por si mesma para conseguir ter o básico, como uniformes e bolas, para conseguir entrar em campeonatos, então sai tudo muito caro. É decepcionante quando não temos o devido valor, e fica mais complicado quando não se tem ao menos uma quadra decente para treinar”.

A jogadora se dedica muito, com treinos de segunda a sexta, intercalando o futebol de campo e quadra. Agora na quarentena está buscando não perder o ritmo. “Tento não ficar parada para não perder o físico, sempre fazendo alguns exercícios em casa”, conta. Além disso, Cecília demonstra muita admiração pela jogadora Amandinha, e conta que, assim como ela, busca a cada dia superar suas dificuldades. “Vejo um talento enorme nela, e fico encantada vendo do que ela é capaz”.

“Gostaria de fazer agradecimento à professora Camila, que me ensinou os primeiros passos do futsal, e ao professor João Pedro, que está comigo até hoje, me incentivando sempre e buscando sempre o melhor para mim. Mesmo novo, nunca deixou de correr atrás de melhorias para o time”.

Texto: Maria Júlia Veloso



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