sábado, 4 de abril de 2020

Ricardo Dendeia conta sua história

         O atleta Ricardo Cândido Vitalino, ou Ricardo Dendeia, de 47 anos, compartilhou com o Jornal PODIUM um pouco de sua história. Envolvido desde criança com esse mundo, graças a seu pai, famoso técnico varginhense, Dendeia, tem história em duas modalidades de muita garra, atletismo e futebol.

Sua primeira competição foi Jogos Estudantis, pelo colégio Polivalente. Na época, seu professor, Walter, o escolheu por se destacar na corrida entre sua turma. Ficou em segundo lugar na prova de 1500 metros, contribuindo para o título que sua escola levou como Campeã Geral.

No ano seguinte, se transferiu para o Senai, competiu novamente o mesmo campeonato e, dessa vez, conquistou o ouro. E foi pelo Senai que entrou para o time de Futebol de Salão para competirem nas Olimpíadas de Salão. Ganharam em Itajubá, representando a cidade. “Uma experiência única! A viagem era algo muito bacana e excitante para a maioria de nós e, voltar com o título de campeão para casa, foi melhor ainda”, conta Ricardo. 

Em sua juventude, contribuiu também com um dos maiores vencedores de futebol da época, o Curitibinha, do treinador Luiz Antônio Eduardo.  Naquela época, não havia campos gramados na cidade, e o seu time era um dos mais conhecidos de futebol amador, junto com o Flamenguinho, do Paulinho; Botafoguinho - Simonal; Grêmio da CBC - Toninho Caquinho; Santos do Matadouro - Periquito e Apolinho, Antônio Terra. Jogou também pelo Barcelona, e em 1987, conquistou o seu primeiro título de juniores.

            “Minha maior frustração foi não ter ganhado um campeonato pelo time do Botafoguinho, do meu amigo Paulinho. Tínhamos sete pontos na frente do Milan. Ganhamos deles de 3x0 na chave de grupo. Porém, no regulamento do Maurinho a final não tinha vantagem de empate. Foi 2x2 tempo normal, e na prorrogação perdemos de 1x0. Fomos vice-campeões com sete pontos na frente do campeão. Essa foi minha maior decepção no futebol amador. Mas foi a maior final que fiz, até hoje não vi final igual.”

            Também conseguiu muitas alegrias através dos vários títulos: pelo Barcelona, pelo Santos - do Adoniram pé quente, pelo Solúvel, Minas Sul, com o time Botafoguinho, do Paulinho e outros. Atualmente joga no veterano com o projeto Penay, do Nandinho.

O Penay conta com grandes ex-jogadores profissionais de Varginha: Nandinho, Luciano, Zezé, Ademir, entre outros.  E jogam campeonatos de veteranos na região.

            “Agradeço ao meu pai, Dendeia, por sempre me apoiar na minha luta. Quando era criança, desde os seis anos, me levava aos jogos para que eu pudesse assistir de perto”, lembra Ricardo. Em 1978, seu pai foi Campeão da Cidade como técnico do Sodrogas e é o homenageado da edição 2020 do Amadorzão. Dendeia, uma personalidade do futebol varginhense.


Texto: Maria Júlia Veloso

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