segunda-feira, 29 de junho de 2020

Renato Vinhas conta sua história

Nome: Renato Vinhas 

Idade: 51 anos 

Esporte: Atletismo de alto rendimento


Começou no atletismo no de 1986, correndo para fazer preparo físico para o futebol, mas passou a gostar de correr e se interessar em disputar as poucas corridas que haviam na época.

 “No ano seguinte, conheci um amigo que tenho muita gratidão na minha vida, Nelson. Me indicou para o professor de atletismo Sérgio Navarra. Fiz um teste e me aprovou para representar VTC/Setur.”

Com o tempo, também conheceu o maratonista Espanhol, que o indicou e conseguiu um patrocínio da empresa G.Diesel. Renato foi melhorando sua performance cada vez mais, até quando seu amigo, médico e grande incentivador e esportista, Dr. Cláudio Agarpio, também lhe conseguiu um grande patrocínio, que era a empresa Unimed/Varginha.Com estes dois patrocínios, passou a se destacar na região e no estado de Minas Gerais, disputando e vencendo várias provas.

 Já na década de 1990, através do Sr. Chico, da cidade de Poços de Caldas, foi representar o clube da Caldense, onde ficou um ano. Em 96, foi para cidade Santos/SP, representar o Clube dos Portuários e Canal 5. Lá foi bem treinado pelo professor e treinador Nelson (Barba). No ano de 2000/2003, representou a equipe do Cruzeiro E.C BH e, em 2005, a equipe Pouso alegre AJAA/Cimed. 

 “Lembro da minha primeira competição aqui em Varginha, terminei em 2° Lugar geral. Essa prova era homenagem ao Santo Padre Vitor - era tradicional todo final de ano,  31 de dezembro. O Sr. Edson Ananias que organizava, e foi nessa prova que me convidaram para treinar atletismo. Com muito orgulho, tenho o troféu há 34 anos guardado com muito carinho.”

 Fui campeão em várias provas em longo do tempo, todas para mim tem grande importância. Mas me recordo com satisfação os eventos que representei o Brasil na Argentina, Chile e Uruguai, todas meia maratonas, provas de 21k e 95 metros, com o tempo de 1' 09 '43 Buenos Aires Porto Madeira.” 

Sua rotina era de treinos em 2 períodos, alimentação regadas e dormir cedo. Não era fácil, tinha que superar tudo isso para poder ter resultado, pois era atleta alto rendimento. Ao longo do tempo conquistou, entre medalhas e troféus, mais de 150 premiações. 

 “O esporte significou muito para minha vida, através dele tenho minha família,  casa própria, meu carro e minha profissão de treinador.”

 “Meu maior orgulho foi o ano passado quando recebi uma homenagem na sede da Federação Mineira de Atletismo, como Treinador Destaque de Minas Gerais. Minha maior alegria hoje é também ver meus filhos, Renato Vinhas Filho e Yasmim Vinhas, praticando  atletismo em alto rendimento, e também minha equipe Pé de vento/Correrviverbem, onde sou treinador de atletas de alto rendimento.”

No ano 2006, passou pela época mais frustrante em sua carreira. Foi atropelado por um veículo quando estava programado para disputar meia maratona em Orlando, nos Estados Unidos, “fiquei muito triste e decepcionado”.

“Meus ídolos são dois amigos que admiro e agradeço muito, Nelson Claro e Rogério Venâncio, meus grandes parceiros de treinamento e viagens. Foi através dos seus incentivos e conselhos que sou que eu sou hoje.” 

“Os meus planos agora são de dedicar na minha profissão e treinar atletas para representar equipe de atletismo do Brasil. Gostaria de agradecer meus treinadores Sr. Chico (em memória), Nelson Barba e professor Sérgio Navarra; e meus amigos Nelson Claro e Rogerio Venâncio; o maratonista Espanhol; e Walmir Vinhas, que sempre me incentivou - meu muito obrigado. E obrigado Jornal PODIUM, por sempre incentivar e apoiar os atletas de Varginha. Obrigado pela oportunidade e homenagem.”

 

3 comentários:

  1. Sinto-me muito honrado e agradecido em ter sido lembrado em sua trajetória ,como cidadão do bem e excelente Atleta .Um não teria sobrevivido sem o outro. Toda sua dedicação, empenho e persistência fizeram o que é hoje. Parabéns, e que Deus, nosso Mestre Maior esteja sempre ao seu lado. Forte abraço amigo.

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  2. Conheci o Renato, tinha uma história bonita. Passei 5 anos fora, ao retornar para Varginha, me contaram o que aconteceu com ele. Jogou a sua história de vida no lixo. Pobre alma.

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