sexta-feira, 12 de junho de 2020

Donos de quadras society pedem retorno aos trabalhos


Por EPTV 1

Proprietários de quadras de futebol society de Varginha (MG) se mobilizam para tentar retornar aos trabalhos. Os locais estão fechados há quase três meses, desde o início da pandemia, o que já vem causando impacto financeiro.
            "Vai completar três meses agora dia 20, a situação está muito complicada, porque nós temos contas para pagar, aluguel alto, IPTU mais ainda, tentamos de tudo, falar com o prefeito, ele montou uma comissão do coronavírus, aí não liberaram a gente, mesmo com todos os protocolos que passamos para eles, usando máscaras, os jogadores poderiam usar camiseta de manga comprida, álcool em gel, não ia emprestar coletes, daria sim (para voltar), porque é um contato de vez em quando, não é direto", disse o gerente de uma das quadras da cidade, Leandro Beato.
            Por ser um esporte coletivo, o futebol é visto por especialistas como um dos mais propensos à disseminação do novo coronavírus, o que paralisou as atividades profissionais e fez as prefeituras fecharem os locais de prática amadora.
            Em contato com a produção da EPTV, a prefeitura informou que pelo menos por enquanto não há nenhuma previsão e as quadras seguem impedidas de funcionar na cidade.

Clubes recreativos se readaptam
Clubes recreativos da região também têm precisado se adaptar para o retorno das atividades. No Clube Campestre, em Varginha, são cerca de 2,5 mil sócios. Alguns esportes já foram liberados, como squash e vôlei de areia.
            "A primeira providência foi dar férias para todos os funcionários, só deixamos trabalhando as pessoas essenciais, para execução da manutenção e limpeza do clube. Na reabertura, nós começamos somente com atividade de caminhada e de academia, tomando todas as precauções que o decreto permitiu. Nós temos dois esportes principais que não estão sendo liberados, que é a natação, toda a prática da piscina e o futebol. Assim que liberar esses dois esportes, nós vamos poder estar com o clube na parte esportiva completo funcionando", disse o vice-presidente do clube, Nelson Kenso.
            Segundo o representante do clube, não houve demissões por causa da pandemia, mas sim queda na arrecadação entre abril e maio, por causa da inadimplência, que chegou a 8%. Até julho, festas e eventos sociais estão cancelados.

LINK

Nenhum comentário:

Postar um comentário