A proposta foi do vereador CELSO ÁVILA PRADO - "Delegado Celso" – e aprovada por unanimidade.
História da atleta
Amanda
Limborço Alcântara Ribas, nasceu no dia 26 de agosto de 1993. Aos 3 anos de
idade, começou a treinar Muay Thai e Jiu Jitsu pelas mãos do pai, mestre
respeitado no esporte, Marcelo Ribas. Com 8 anos de idade conquistou os
primeiros eventos de Muay Thai e, posteriormente, com 12 anos de idade foi
campeã mundial juvenil e adulto faixa azul de Jiu Jitsu. Aos 13 anos de idade
foi novamente campeã.
Marcelo Ribas, reconhecido
descobridor de talentos, sabia que a filha podia ir longe. Com 14 anos foi
contratada pelo Minas Tênis Clube para integrar sua equipe de Judô. Mudou-se
para Belo Horizonte, juntamente com seu irmão onde permaneceu durante 5 anos e,
com apenas 2 meses de treinos no Minas Tênis Clube sagrou-se Campeã Brasileira
de Judô.
O drama veio em forma de lesão. A carreira meteórica foi interrompida por duas lesões gravíssimas nos joelhos. A alegria do pódio foi trocada pela incerteza da sala de cirurgia. Tristeza. Sofrimento. Pesadelo. A conquista do mundo inteiro se resumia agora a um leito em sua terra natal, a Varginha, aquela do café, a dos meninos que apanhavam dela quando pequenos, e que agora adolescentes, torciam muito para a amiga que estava começando a ficar famosa.
Voltou a treinar para o
Mineiro Sênior e venceu na categoria até 63kg. Na primeira luta do brasileiro
sentiu seu joelho e não terminou a competição. No final do ano se recuperou e
treinou durante uma semana para a seletiva do circuito europeu pela Seleção
Brasileira de Judô e, apesar do tempo curtíssimo de treino, conseguiu se
classificar para a seletiva.
No começo de 2013, já
estava tudo certo para Amanda participar das etapas do circuito para poder
somar pontos e conseguir ir para o mundial, mas uma ressonância magnética
constatou a necessidade de realizar uma nova cirurgia no joelho. Esse
procedimento impossibilitou sua participação em competições durante todo o ano.
Em novembro de 2013 quando
o médico liberou os treinos, Amanda dedicou-se intensamente para estar
preparada tática e fisicamente para os campeonatos vindouros. Seu foco
tornou-se o MMA, modalidade praticada desde os 3 anos de idade com seu pai.
Durante esse período surgiu a oportunidade de lutar MMA pela CAB e representar
o Brasil no Mundial. Esse se tornou seu principal objetivo e, com apenas 6
meses de treino conseguiu ganhar o Mundial em Las Vegas.
Formação: Faixa Preta de Judô; Faixa Preta de Jiu-jitsu; Faixa Preta de Muay Thai.
Conquistas mais importantes: Campeã Brasileira de Judô; Campeã Pan-americana Judô; Seletiva Olímpica de Londres pela Seleção Brasileira de Judô; 8 vezes Campeã Brasileira de Jiu-jitsu; 6 vezes Campeã Pan-americana de Jiu-jitsu; 4 vezes Campeã Mundial de Jiu-jitsu; Campeã Mundial de MMA Amador (única brasileira a conquistar esse título em Las Vegas 2014); Campeã Jungle Fight profissional; Campeã Max Fight profissional; Atleta contratada do UFC 2017 a 2040; Embaixadora do MMA do Brasil 2019.
Em junho desse ano no
famoso octógono o UFC, a lutadora mineira correspondeu a toda a expectativa
associada ao seu currículo de campeã mundial amadora, e venceu a americana
Emily Whitmire com uma finalização no segundo round, em luta válida pelo UFC
Minneapolis no Estados Unidos.
Foi uma vitória
praticamente de ponta a ponta, com poucos momentos de risco para a brasileira.
A atleta mineira também viu espaço para melhora na trocação, que usou
primariamente para encurtar a distância e agarrar a adversária. Com ampla
experiência no Judô (já integrou a seleção brasileira) e no Jiu-Jitsu, Amanda
foi dominante nas quedas e no solo, onde eventualmente aplicou um golpe
certeiro para sair com a vitória.
A lutadora de Varginha-MG
lembrou dos obstáculos impostos à sua estreia no UFC: uma injusta suspensão de
dois anos por um exame antidoping positivo para ostarina pouco depois de
assinar contrato; cerca de um mês antes do encerramento da sentença, a Agência
Antidoping dos EUA (USADA, na sigla em inglês) reconheceu que novos exames
levavam a crer que o resultado anterior era resultado de contaminação de um
suplemento.
Amanda se tornou Embaixadora do UFC em
30/03/2019, indicada pela CBMMAD - Confederação Brasileira de MMA Desportivo,
em concorrida solenidade realizada no Parque Olímpico - Arena Carioca 2, no Rio
de Janeiro.
“Apresenta-se esta
Proposição como forma de tornar público o reconhecimento desta Casa Legislativa
à trajetória de esforço e superação de Amanda Ribas que se destaca no cenário
mundial do UFC como atleta de nossa querida cidade e que com certeza ainda
resultará em inúmeras conquistas”, destacou o vereador Delegado Celso.
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