quarta-feira, 22 de julho de 2020

Amanda Ribas recebe homenagem da Câmara Municipal

                Através do Decreto Legislativo 09/2020, a Câmara Municipal de Varginha concedeu à atleta AMANDA RIBAS, o Título de “ESPORTISTA DESTAQUE”, pelos relevantes resultados conquistados a nível mundial.

            A proposta foi do vereador CELSO ÁVILA PRADO - "Delegado Celso" – e aprovada por unanimidade.

História da atleta

            Amanda Limborço Alcântara Ribas, nasceu no dia 26 de agosto de 1993. Aos 3 anos de idade, começou a treinar Muay Thai e Jiu Jitsu pelas mãos do pai, mestre respeitado no esporte, Marcelo Ribas. Com 8 anos de idade conquistou os primeiros eventos de Muay Thai e, posteriormente, com 12 anos de idade foi campeã mundial juvenil e adulto faixa azul de Jiu Jitsu. Aos 13 anos de idade foi novamente campeã.

Marcelo Ribas, reconhecido descobridor de talentos, sabia que a filha podia ir longe. Com 14 anos foi contratada pelo Minas Tênis Clube para integrar sua equipe de Judô. Mudou-se para Belo Horizonte, juntamente com seu irmão onde permaneceu durante 5 anos e, com apenas 2 meses de treinos no Minas Tênis Clube sagrou-se Campeã Brasileira de Judô.

O drama veio em forma de lesão. A carreira meteórica foi interrompida por duas lesões gravíssimas nos joelhos. A alegria do pódio foi trocada pela incerteza da sala de cirurgia. Tristeza. Sofrimento. Pesadelo. A conquista do mundo inteiro se resumia agora a um leito em sua terra natal, a Varginha, aquela do café, a dos meninos que apanhavam dela quando pequenos, e que agora adolescentes, torciam muito para a amiga que estava começando a ficar famosa. 

Voltou a treinar para o Mineiro Sênior e venceu na categoria até 63kg. Na primeira luta do brasileiro sentiu seu joelho e não terminou a competição. No final do ano se recuperou e treinou durante uma semana para a seletiva do circuito europeu pela Seleção Brasileira de Judô e, apesar do tempo curtíssimo de treino, conseguiu se classificar para a seletiva.

No começo de 2013, já estava tudo certo para Amanda participar das etapas do circuito para poder somar pontos e conseguir ir para o mundial, mas uma ressonância magnética constatou a necessidade de realizar uma nova cirurgia no joelho. Esse procedimento impossibilitou sua participação em competições durante todo o ano.

Em novembro de 2013 quando o médico liberou os treinos, Amanda dedicou-se intensamente para estar preparada tática e fisicamente para os campeonatos vindouros. Seu foco tornou-se o MMA, modalidade praticada desde os 3 anos de idade com seu pai. Durante esse período surgiu a oportunidade de lutar MMA pela CAB e representar o Brasil no Mundial. Esse se tornou seu principal objetivo e, com apenas 6 meses de treino conseguiu ganhar o Mundial em Las Vegas.

Formação: Faixa Preta de Judô; Faixa Preta de Jiu-jitsu; Faixa Preta de Muay Thai.

Conquistas mais importantes: Campeã Brasileira de Judô; Campeã Pan-americana Judô; Seletiva Olímpica de Londres pela Seleção Brasileira de Judô; 8 vezes Campeã Brasileira de Jiu-jitsu; 6 vezes Campeã Pan-americana de Jiu-jitsu; 4 vezes Campeã Mundial de Jiu-jitsu; Campeã Mundial de MMA Amador (única brasileira a conquistar esse título em Las Vegas 2014); Campeã Jungle Fight profissional; Campeã Max Fight profissional; Atleta contratada do UFC 2017 a 2040; Embaixadora do MMA do Brasil 2019.


Em junho desse ano no famoso octógono o UFC, a lutadora mineira correspondeu a toda a expectativa associada ao seu currículo de campeã mundial amadora, e venceu a americana Emily Whitmire com uma finalização no segundo round, em luta válida pelo UFC Minneapolis no Estados Unidos.

Foi uma vitória praticamente de ponta a ponta, com poucos momentos de risco para a brasileira. A atleta mineira também viu espaço para melhora na trocação, que usou primariamente para encurtar a distância e agarrar a adversária. Com ampla experiência no Judô (já integrou a seleção brasileira) e no Jiu-Jitsu, Amanda foi dominante nas quedas e no solo, onde eventualmente aplicou um golpe certeiro para sair com a vitória.

A lutadora de Varginha-MG lembrou dos obstáculos impostos à sua estreia no UFC: uma injusta suspensão de dois anos por um exame antidoping positivo para ostarina pouco depois de assinar contrato; cerca de um mês antes do encerramento da sentença, a Agência Antidoping dos EUA (USADA, na sigla em inglês) reconheceu que novos exames levavam a crer que o resultado anterior era resultado de contaminação de um suplemento.

Amanda se tornou Embaixadora do UFC em 30/03/2019, indicada pela CBMMAD - Confederação Brasileira de MMA Desportivo, em concorrida solenidade realizada no Parque Olímpico - Arena Carioca 2, no Rio de Janeiro.

“Apresenta-se esta Proposição como forma de tornar público o reconhecimento desta Casa Legislativa à trajetória de esforço e superação de Amanda Ribas que se destaca no cenário mundial do UFC como atleta de nossa querida cidade e que com certeza ainda resultará em inúmeras conquistas”, destacou o vereador Delegado Celso.

 

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