sexta-feira, 27 de março de 2020

Felipe Giarolla hoje reside no Qatar

Nome: Felipe Giarolla
Apelido: Felipinho
Idade: 27 anos
Esporte: pratico JIU JITSU desde 2007

Como começou a praticar?
- Por incentivo de um amigo. Comecei em um projeto social realizado pela SEMEL. Os treinos eram comandados pelo professor Erik Cardoso. Em 2010, fui morar na Casa do Atleta, em Poços de Caldas, onde eu tinha os treinamentos dados pelo Mestre Paulão Rezende.

A primeira competição:
- Minha primeira competição foi em um Regional, aqui na cidade de Varginha mesmo em 2007 no ginásio do VTC. Eu havia começado fazia poucos meses e me inscrevi na competição.
Foi emocionante, fiz 3 lutas e consegui vencer as três por finalização ( a única que eu sabia na época, chamada triângulo um estrangulamento ). Fiquei bem feliz, ali eu decidi que esse esporte eu queria para minha vida toda.

O primeiro título:
- Meu primeiro título importante foi o de Campeão Brasileiro pela CBJJ, maior órgão responsável pelas competições no Brasil e no mundo.

Agradecimento:
- Agradeço a Deus, meus pais, minha esposa e todos meus professores e Mestres que me ensinaram e ensinam até hoje é claro, todos meus colegas de treino, sem eles eu nunca teria conquistado nada.

Qual a maior alegria?
- Minha maior alegria é poder viver do esporte. Hoje eu moro no Qatar, onde trabalho em um projeto do governo do país onde ensinamos Jiu Jitsu e defesa pessoal em uma base militar.
Hoje tenho condições de construir minha família e ajudar meus pais. E hoje tenho minha academia própria em Varginha, onde meus primeiros alunos faixa preta estão continuando meu trabalho por lá que já completou 4 anos. Também atendo crianças carentes na academia, a maioria do bairro Vila Mendes. Isso é muito gratificante para mim.

Qual a maior decepção ou frustração? 
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- Minha maior frustração foi uma lesão que tive na coluna em 2013, em uma época que eu estava super bem no cenário do jiu Jitsu, cheguei a ser 3º do ranking em minha categoria. Mas hoje eu sei que foi o plano de Deus pra mim e depois disso tive que me adaptar a muitas coisas que me fizeram evoluir como ser humano e com certeza isso me fez olhar para novos caminhos e novas portas se abriram para mim.

Perspectivas para o futuro no esporte?
- Hoje eu tenho o melhor treino de toda minha carreira. Divido tatame com mais de 50 faixa-pretas multicampeões também. Porém meu foco hoje não é 100% competir. Quero fazer um bom trabalho aqui, investir em minhas coisas no Brasil e com certeza participar das maiores competições do calendário.

Reconhecimento:
- Quero destacar um agradecimento crucial para tudo isso que vivo hoje. Foram duas pessoas que acreditaram em mim quando nem mesmo eu acreditava. Foi nessa época da lesão, onde desenvolvi depressão, pois não aceitava o que está a acontecendo. Foram os proprietários da lanchonete K2 em Varginha, Kel e Marquinhos - que infelizmente faleceu em um acidente de carro deixando muita saudade. Mas essas duas pessoas foram muito importantes para mim.

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