Nome: Felipe Giarolla
Apelido: Felipinho
Idade: 27 anos
Esporte: pratico JIU JITSU desde 2007
Como começou a praticar?
- Por incentivo de um amigo. Comecei
em um projeto social realizado pela SEMEL. Os treinos eram comandados pelo
professor Erik Cardoso. Em 2010, fui morar na Casa do Atleta, em Poços de Caldas,
onde eu tinha os treinamentos dados pelo Mestre Paulão Rezende.
A primeira competição:
- Minha primeira competição foi em um Regional,
aqui na cidade de Varginha mesmo em 2007 no ginásio do VTC. Eu havia começado fazia
poucos meses e me inscrevi na competição.
Foi emocionante, fiz 3
lutas e consegui vencer as três por finalização ( a única que eu sabia na
época, chamada triângulo um estrangulamento ). Fiquei bem feliz, ali eu decidi
que esse esporte eu queria para minha vida toda.
O primeiro título:
- Meu primeiro título importante foi o
de Campeão Brasileiro pela CBJJ, maior órgão responsável pelas competições no
Brasil e no mundo.
Agradecimento:
- Agradeço a Deus, meus pais, minha
esposa e todos meus professores e Mestres que me ensinaram e ensinam até hoje é
claro, todos meus colegas de treino, sem eles eu nunca teria conquistado nada.
Qual a maior alegria?
- Minha maior alegria é poder viver do
esporte. Hoje eu moro no Qatar, onde trabalho em um projeto do governo do país
onde ensinamos Jiu Jitsu e defesa pessoal em uma base militar.
Hoje tenho condições de
construir minha família e ajudar meus pais. E hoje tenho minha academia própria
em Varginha, onde meus primeiros alunos faixa preta estão continuando meu
trabalho por lá que já completou 4 anos. Também atendo crianças carentes na
academia, a maioria do bairro Vila Mendes. Isso é muito gratificante para mim.
Qual a maior decepção ou frustração?
LINK |
- Minha maior frustração foi uma lesão
que tive na coluna em 2013, em uma época que eu estava super bem no cenário do
jiu Jitsu, cheguei a ser 3º do ranking em minha categoria. Mas hoje eu sei que
foi o plano de Deus pra mim e depois disso tive que me adaptar a muitas coisas
que me fizeram evoluir como ser humano e com certeza isso me fez olhar para
novos caminhos e novas portas se abriram para mim.
Perspectivas para o futuro no esporte?
- Hoje eu tenho o melhor treino de
toda minha carreira. Divido tatame com mais de 50 faixa-pretas multicampeões
também. Porém meu foco hoje não é 100% competir. Quero fazer um bom trabalho
aqui, investir em minhas coisas no Brasil e com certeza participar das maiores
competições do calendário.
Reconhecimento:
- Quero destacar um agradecimento
crucial para tudo isso que vivo hoje. Foram duas pessoas que acreditaram em mim
quando nem mesmo eu acreditava. Foi nessa época da lesão, onde desenvolvi
depressão, pois não aceitava o que está a acontecendo. Foram os proprietários
da lanchonete K2 em Varginha, Kel e Marquinhos - que infelizmente faleceu em um
acidente de carro deixando muita saudade. Mas essas duas pessoas foram muito
importantes para mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário