quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Vereador Leonardo Ciacci homenageia Amanda Ribas


            Nesta quarta-feira, dia 14, o vereador Leonardo Ciacci apresentou Moção de Aplauso à Amanda Ribas pelo seu destaque como atleta varginhense no cenário mundial.
            Amanda Limborço Alcântara Ribas nasceu no dia 26 de agosto de 1993. Aos três anos de idade, começou a treinar Muay Thai e Jiu Jitsu pelas mãos do pai, mestre respeitado no esporte, Marcelo Ribas. Com oito anos de idade conquistou os primeiros eventos de Muay Thai e, posteriormente, com 12 anos de idade foi campeã mundial juvenil e adulto faixa azul de Jiu Jitsu. Aos 13 anos de idade foi novamente campeã.
            Marcelo Ribas, reconhecido descobridor de talentos, sabia que a filha podia ir longe. Com 14 anos foi contratada pelo Minas Tênis Clube para integrar sua equipe de Judô. Mudou-se para Belo Horizonte, juntamente com seu irmão onde permaneceu durante 5 anos e, com apenas 2 meses de treinos no Minas Tênis Clube sagrou-se Campeã Brasileira de Judô.
            O drama veio em forma de lesão. A carreira meteórica foi interrompida por duas lesões gravíssimas nos joelhos. A alegria do pódio foi trocada pela incerteza da sala de cirurgia. Tristeza. Sofrimento. Pesadelo. A conquista do mundo inteiro se resumia agora a um leito em sua terra natal, a Varginha, aquela do café, a dos meninos que apanhavam dela quando pequenos, e que agora adolescentes, torciam muito para a amiga que estava começando a ficar famosa. 
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            Voltou a treinar para o Mineiro Sênior e venceu na categoria até 63kg. Na primeira luta do brasileiro sentiu seu joelho e não terminou a competição. No final do ano se recuperou e treinou durante uma semana para a seletiva do circuito europeu pela Seleção Brasileira de Judô e, apesar do tempo curtíssimo de treino, conseguiu se classificar para a seletiva.
            No começo de 2013, já estava tudo certo para Amanda participar das etapas do circuito para poder somar pontos e conseguir ir para o mundial, mas uma ressonância magnética constatou a necessidade de realizar uma nova cirurgia no joelho. Esse procedimento impossibilitou sua participação em competições durante todo o ano.
            Em novembro de 2013 quando o médico liberou os treinos, Amanda dedicou-se intensamente para estar preparada tática e fisicamente para os campeonatos vindouros. Seu foco tornou-se o MMA, modalidade praticada desde os 3 anos de idade com seu pai.
            Durante esse período surgiu a oportunidade de lutar MMA pela CAB e representar o Brasil no Mundial. Esse se tornou seu principal objetivo e, com apenas 6 meses de treino conseguiu ganhar o Mundial em Las Vegas.
            Formação: Faixa Preta de Judô Faixa Preta de Jiu-jitsu Faixa Preta de Muay Thai.       Conquistas mais importantes: Campeã Brasileira de Judô; Campeã Pan-americana Judô; Seletiva Olímpica de Londres pela Seleção Brasileira de Judô; 8 vezes Campeã Brasileira de Jiu-jitsu; 6 vezes Campeã Pan-americana de Jiu-jitsu; 4 vezes Campeã Mundial de Jiu-jitsu; Campeã Mundial de MMA Amador (única brasileira a conquistar esse título em Las Vegas 2014); Campeã Jungle Fight profissional Campeã Max Fight profissional Atleta contratada do UFC 2017 a 2040; Embaixadora do MMA do Brasil 2019.      Em junho desse ano no famoso octógono o UFC, a lutadora mineira correspondeu a toda a expectativa associada ao seu currículo de campeã mundial amadora, e venceu a americana Emily Whitmire com uma finalização no segundo round, em luta válida pelo UFC Minneapolis no Estados Unidos. Foi uma vitória praticamente de ponta a ponta, com poucos momentos de perigo para a brasileira. A peso-palha mineira também viu espaço para melhora na trocação, que usou primariamente para encurtar a distância e agarrar a adversária. Com ampla experiência no Judô (já integrou a seleção brasileira) e no Jiu-Jitsu, Amanda foi dominante nas quedas e no solo, onde eventualmente fechou um mata-leão para sair com a vitória.
            A lutadora de Varginha-MG lembrou dos obstáculos impostos à sua estreia no UFC: uma suspensão de dois anos por um exame antidoping positivo para ostarina pouco depois de assinar contrato; cerca de um mês antes do encerramento da sentença, a Agência Antidoping dos EUA (USADA, na sigla em inglês) reconheceu que novos exames levavam a crer que o resultado anterior era resultado de contaminação de um suplemento.
            Ciacci encerrou a proposição afirmando: “apresenta-se esta Moção de Aplauso como forma de tornar público o reconhecimento desta Casa Legislativa à trajetória de esforço e superação de Amanda Ribas que se destacou no cenário mundial do UFC com atleta de nossa querida cidade e que com certeza ainda resultará em inúmeras conquistas”.

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