Nome: Wilker Carlos Honorato Caetano
Apelido: Neguinho
Idade: 15 anos
Esporte: sempre foi futebol
Começou a praticar em
escolinha de futsal os 09 anos. Depois, foi jogar futebol de campo, identificando-se
cada vez mais pela bola nos pés. “O futebol significou uma coisa tão grande
para mim. Me fez apaixonar por aquilo que me livrou de caminhos errados.”
Participou de uma
competição em sua cidade, Paraguaçu, entre os próprios alunos da escolinha de
futsal, um campeonato anual - um título que lhe mudou o pensamento. Em 2015,
ganhou sua primeira medalha, no dia 31 de abril. “Essa foi numa quadra de
futsal da Semel, um evento de outro mundo!”, conta Neguinho.
“Minha rotina é comer
muita verdura, praticar treinos com bola, fazer academia no instituto Bola
Preta (em que treino) para melhorar o físico, e uma coisa que é difícil, fazer
abdominal. Acordo cedo, vou a escola, volto às 11h30 para o almoço. Depois, vou
para o meu treinamento no Instituto. E falo a verdade: nenhuma competição é
fácil, basta querer jogar e se dedicar. Estou lidando com meus treinamentos na
quarentena como sempre, fazendo muito abdominal, exercícios físicos e correndo
demais.
A minha maior alegria é
ter o prazer de jogar futebol. Maior decepção: ver que tenho de tudo para jogar
futebol, fazer o que amo, enquanto vejo garotos que nunca tiveram oportunidade
de chegar onde eu cheguei.”
No ano passado, a partir
do Campeonato Rio de Janeiro, em Santo Antônio de Pádua, recebeu o convite do
time do Vila Nova para fazer testes. “Passei e fiquei por dois meses. Uma
oportunidade e tanto, mas eu era um garoto mal comportado e brigão. Foi lá,
nesse campeonato grande, que outros times, como Atlético Paranaense, Botafogo e
Vasco, me viram jogar. Era para eu fazer teste em todos, mas não deu certo, desperdicei
por bobeira”.
Agora, Wilker afirma que
está mudado, mais maduro. Recebeu recentemente convite do Inter Minas, de BH, e
pretende agarrar a oportunidade com todas as forças.
“Quero me dedicar cada dia
mais ao esporte e ao futebol. Muitas pessoas me ajudaram; se for falar os
nomes, fico o dia inteiro falando, mas meus agradecimentos. Transporte,
hospedagem, tudo que eu precisava, principalmente quando ia para campeonatos
grandes. Olha, fico até tremendo quando falo isso, mas de coração aberto, nunca
esquecerei de nada que fizeram por mim!”
Texto: Maria Júlia Veloso
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