terça-feira, 5 de maio de 2020

Wilker Caetano conta sua história

Nome: Wilker Carlos Honorato Caetano

Apelido: Neguinho

Idade: 15 anos

Esporte: sempre foi futebol

Começou a praticar em escolinha de futsal os 09 anos. Depois, foi jogar futebol de campo, identificando-se cada vez mais pela bola nos pés. “O futebol significou uma coisa tão grande para mim. Me fez apaixonar por aquilo que me livrou de caminhos errados.”

Participou de uma competição em sua cidade, Paraguaçu, entre os próprios alunos da escolinha de futsal, um campeonato anual - um título que lhe mudou o pensamento. Em 2015, ganhou sua primeira medalha, no dia 31 de abril. “Essa foi numa quadra de futsal da Semel, um evento de outro mundo!”, conta Neguinho.

“Minha rotina é comer muita verdura, praticar treinos com bola, fazer academia no instituto Bola Preta (em que treino) para melhorar o físico, e uma coisa que é difícil, fazer abdominal. Acordo cedo, vou a escola, volto às 11h30 para o almoço. Depois, vou para o meu treinamento no Instituto. E falo a verdade: nenhuma competição é fácil, basta querer jogar e se dedicar. Estou lidando com meus treinamentos na quarentena como sempre, fazendo muito abdominal, exercícios físicos e correndo demais.

A minha maior alegria é ter o prazer de jogar futebol. Maior decepção: ver que tenho de tudo para jogar futebol, fazer o que amo, enquanto vejo garotos que nunca tiveram oportunidade de chegar onde eu cheguei.”

No ano passado, a partir do Campeonato Rio de Janeiro, em Santo Antônio de Pádua, recebeu o convite do time do Vila Nova para fazer testes. “Passei e fiquei por dois meses. Uma oportunidade e tanto, mas eu era um garoto mal comportado e brigão. Foi lá, nesse campeonato grande, que outros times, como Atlético Paranaense, Botafogo e Vasco, me viram jogar. Era para eu fazer teste em todos, mas não deu certo, desperdicei por bobeira”. 

Agora, Wilker afirma que está mudado, mais maduro. Recebeu recentemente convite do Inter Minas, de BH, e pretende agarrar a oportunidade com todas as forças.

“Quero me dedicar cada dia mais ao esporte e ao futebol. Muitas pessoas me ajudaram; se for falar os nomes, fico o dia inteiro falando, mas meus agradecimentos. Transporte, hospedagem, tudo que eu precisava, principalmente quando ia para campeonatos grandes. Olha, fico até tremendo quando falo isso, mas de coração aberto, nunca esquecerei de nada que fizeram por mim!”

Texto: Maria Júlia Veloso

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