quarta-feira, 13 de maio de 2020

Diogo Augusto conta sua história

Nome: Diogo Augusto Silva
Idade: 27 anos
Esporte: Futebol

Compartilhando a trajetória e experiências, o atleta Diogo Augusto Silva fala um pouco sobre sua paixão pelo futebol, que vem crescendo desde criança com seus pais, amantes do esporte.

Começou na quadra do bairro, a famosa Quadra da Lajinha, aos 7 anos. Logo no ano seguinte, foi para a escolinha de futebol de Coqueiral, onde seguiu por muitos anos e ganhou títulos regionais, graças ao trabalho de treinadores como Nicinho, Marcinho e Marquinho. “Foi onde aprendi muito. Ali, além de aprender tudo sobre o futebol, também aprendi muito sobre como me tornar um homem do bem, com ideais e caráter”.

Em 2007, foi para Belo Horizonte jogar pelo time do Real Minas, time do ex-jogador Kal Baiano. Foi avaliado lá pelas três grandes equipes da cidade, Atlético, América e Cruzeiro, e em todas elas teve aprovação. Contudo, no final de 2008 voltou para Coqueiral e, por algumas frustrações, não queria mais jogar futebol por um tempo.

No ano seguinte, passou pelo União São João, em Araras, no onde disputou o Paulista. Em 2010, foi para o Cuiabá, de Mato Grosso. “Só tenho a agradecer ao meu grande amigo, Alex Mineiro, quem me levou e me deu todo suporte. Infelizmente, mais uma vez eu decidi voltar para Coqueiral”. Já com 17 anos, começou a jogar no time amador da cidade com Adílson, ou Porvinha, no Coqueiral Futebol Clube. “Um profissionalismo sem tamanho, aprendi muito com ele!”

Em 2012, fez uma passagem rápida por Teófilo Otoni jogando profissionalmente, e depois ficou anos parado, frustrado, até que decidiu voltar a jogar com incentivo da família e amigos.

“Não foi o que eu esperava. Acontece muito isso no mundo do futebol, te falam maravilhas, mas não é nada fácil. Às vezes te enganam e acabam fazendo você achar que aquele sonho é apenas sonho mesmo. Mas eu fui fraco e desisti muito cedo, faltou eu ser forte, lutar mais pelo que eu queria. Hoje, um pouco mais experiente, tenho essa frustração.

O mundo do futebol é um negócio sujo na grande maioria, claro que existe profissionais exemplares, mas muitos infelizmente só querem lucrar com os sonhos dos jovens. Hoje sou treinador de base na escolinha em Coqueiral e passo isso para meus alunos, para que não se iludam por conversas e pesquisem bem antes de fazer qualquer tipo de coisa, no futebol e na vida, e ser forte sem desistir. Acreditando que vai chegar lá, você chega”.

Hoje, disputa campeonatos amadores regionais e municipais. “Meu maior orgulho é poder voltar aos lugares por onde passei e ser reconhecido, lembrado e bem recebido por todos. Minha maior alegria é minha família, principalmente meus pais, que batalharam diariamente toda a minha vida para fazer de mim e meus irmão homens de bem. São tudo para mim, tento da melhor forma possível seguir o que aprendi com eles. Agradeço aos meu pais e meus professores, Nicinho, Marcinho, Marquinho e Porvinha, e  amigos, por me fazer tornar a pessoa que sou hoje, muito além do que só futebol. Tiraram o melhor de mim e me prepararam para o mundo.”

Texto: Maria Júlia Veloso

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