segunda-feira, 11 de maio de 2020

Endrigo da Silva Carli conta sua história

Nome: Endrigo da Silva Carli
Idade: 38 anos
Esporte: Futebol

O futebol é capaz de provocar sentimentos muitas vezes inexplicáveis, não é o esporte mais popular do mundo à toa. A princípio o amor pelo futebol pode parecer estranho e sem sentido, mas a partir do momento em que você começa a jogar ou se apaixona por um time, esse sentimento se torna tão sensacional e arrebatador a ponto de não conseguir explicar com palavras, apenas sentir.”
No bairro onde cresceu, Vila Barcelona, se respira futebol, e foi lá que com apenas 6 anos começou a jogar na quadra da Pedreira, na escolinha da Claudia, por incentivo de seu irmão. Assim que mudou para o bairro São Francisco, passou a treinar com o Geraldo e o Neguinho no campinho de terra próximo ao Melão, onde jogaram alguns campeonatos com o time do Espartas.
Um gol que ficou gravado em sua memória o fez no campo da Vila. “Lembro que arranquei do meio de campo, driblei o goleiro e marquei o gol. Só que, ao sair para comemorar, fui de encontro com o muro e acabei saindo do jogo direto para o hospital com um dos braços fraturados”, conta Endrigo. Foi lá que teve a oportunidade de conhecer o Paulinho Gabriel, que o convidou para jogar no Botafogo. 
Participou de campeonatos em diversas cidades, entre os principais estão o campeonato Sul Mineiro de Júnior e a Taça BH. Naqueles realizados na cidade de Varginha, teve o prazer de atuar em muitas equipes e ser campeão em algumas. Seu primeiro título foi no ano de 1988, na quadra do Lentini.
No começo, tinha o futebol como uma brincadeira, um momento de lazer para encontrar os amigos. “Com o passar do tempo me tornei muito competitivo, daqueles que não gostam de perder mesmo. Mas essa competitividade fica apenas dentro de campo. Ele me presenteou com grandes amizades, conheci pessoas incríveis, mas também me decepcionei com algumas. Aprendi muito com os mais experientes, e hoje tento passar um pouco do que aprendi nesses trinta e dois anos de futebol para os que estão começando”, afirma o atleta.
Nesse tempo tão difícil de pandemia, não abandonou os treinamentos, faz agora seus exercícios em casa na ótima companhia do meu filho, hoje com 5 anos. “Ele também gosta muito de praticar esportes e eu faço tudo que posso para incentivar, mostrando a ele todos os benefícios da prática de esporte, seja ele qual for.”
Gostaria de agradecer ao Jornal PODIUM por essa oportunidade de contar um pouco da minha história, e quero aproveitar também para agradecer aos professores, Fabiano da Fertipar, Geraldo, Neguinho e Paulinho Gabriel, por todos os ensinamentos. Aos bairros Barcelona e São Francisco, por me apresentarem o futebol e tantos amigos queridos. E gostaria de agradecer em especial ao meu irmão, Enderson, que foi meu primeiro incentivador.

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