quinta-feira, 14 de maio de 2020

Melissa Araújo conta sua história

Nome: Melissa Araújo Teixeira Cruz
Idade: 22 anos
Esporte: Handebol

            Começou a praticar handebol na escola Gabriel Penha de Paiva como a prima, Jamyll, acompanhando-a nos treinos, onde teve o prazer de conhecer o treinador Patrick Ribeiro, que a acolheu e fez se apaixonar pelo esporte aos 11 anos.

Sua estreia em competições foi em 2009, nos Jogos Escolares, onde conseguiram abrir uma vantagem e ser campeãs do Módulo I. “A sensação foi indescritível, tivemos muito empenho até chegarmos a final. Apesar da adrenalina da primeira competição, consegui dar o meu melhor para ajudar a equipe. Com esse título, classificamos pela primeira vez nossa escola para representar Varginha na microrregional, e chegamos até a fase estadual, saindo como a segunda melhor equipe de Minas Gerais. No mesmo ano, com a ajuda da nossa conquista, nossa escola foi considerada a melhor estadual de Varginha, tudo isso foi um grande incentivo para que eu continuasse no handebol”, conta.

Tudo mudou graças aos bons resultados, e Mel passou a treinar na Semel com Anderson Massahud, representando a cidade em competições como Jojuninho, Cadete, Lidarp e outras. “Tudo era maravilhoso e senti naquele momento que queria ser jogadora de handebol. Minha prima já estava morando fora e jogando no clube Metodista, foi quando eu fiz meu primeiro teste, com 14 anos. Passei, mas minha mãe achava que eu era muito nova e não me deixou ficar. Voltei para Varginha, continuei treinando e participando das competições”, disse Melissa.

Quando tinha 16, jogando Joju sub 17, fez novamente o teste no time Metodista, com o mesmo resultado. “Mas optei em jogar o campeonato para Varginha. Voltei para a cidade e disse exatamente essas palavras para o meu técnico: ‘vou ficar aqui e seremos campeãs do Joju’. E a equipe foi maravilhosa, jogamos juntas e vencemos juntas. Foi o maior orgulho da minha carreira. Depois, continuei participando das competições, mas chegou um momento onde eu tive que escolher entre estudar e jogar, e o handebol ficou como segunda opção. Hoje, continuo a jogar e representar Varginha e sou professora”, conta. Atualmente, Mel trabalha no período da tarde no Ensino Fundamental em um colégio particular em Varginha, e tenta conciliar os treinos e as competições com a nova rotina.

Sempre ligada ao esporte, muito presente na família, no começo considerava apenas uma diversão. “Com o tempo, você aprende a respeitar ao próximo, a ter limites, a trabalhar em equipe, a dar valor nas pequenas coisas. Aprende na vitória e na derrota, e tudo isso contribui para a formação do caráter. O esporte salva vidas e, junto com a educação, pode transformar o mundo”, afirma Melissa. 
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A parte mais difícil da rotina eram os treinamentos na quadra descoberta. Como os treinos eram no período da tarde, o sol era muito intenso, atrapalhava bastante. Hoje em dia a dia, a dificuldade é conciliar os horários dos treinos com o trabalho.” Durante a quarenta, sua rotina de treinos está sendo em casa, com o auxílio dos meninos da academia WE FIT Centro de Treinamentos. Os exercícios são específicos, disponibilizados através de um aplicativo.

Como Professora, Mel acredita que pode contribuir para um mundo melhor, pois é através da educação que transformamos pessoas, e como atleta, quer continuar treinando competindo por Varginha. “Minha maior alegria é fazer parte desta equipe, é olhar para trás e ver uma história linda que o Handebol Varginha construiu, é ser grata pelas amizades, pelo meu técnico, por todo aprendizado.”

Gostaria de agradecer ao Patrick Ribeiro, meu primeiro técnico, ao Juliano de Lima e ao Anderson Massahud pela amizade, ensinamentos, dedicação, e por toda a história que construímos. Agradeço por terem contribuído para minha formação. Agradeço também a minha equipe, pois juntas somos mais fortes. Agradeço ao meu namorado e a minha família pelo apoio e torcida”.

Texto: Maria Júlia Veloso

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