A União Ciclista
Internacional (UCI) tomou um conjunto de medidas para garantir a segurança dos
ciclistas. Incluiu-se a proibição de atirar garrafas e embalagens na estrada/percurso
(atitude que já provocou quedas) e adotar posições "perigosas" nas
descidas, postura que, a título de exemplo, ciclistas como Chris Froome ou
Peter Sagan adotaram, sentando-se no tubo horizontal do quadro com o corpo
encolhido por cima do guidão.
Destacam-se
algumas novidades relativamente à colocação e ao material utilizado nas baias
de proteção em zonas sensíveis, sobretudo nas chegadas das provas. A UCI também
vai rever os elementos de proteção em zonas com obstáculos e a sinalização das
provas. Quanto à limpeza e ao meio ambiente, os organizadores devem ter zonas
de recolha de lixo a cada 30-35 km para evitar que os ciclistas tenham de
transportar as embalagens vazias. Além disso, foram estabelecidas normas mais
específicas para as motos e automóveis que fazem parte da caravana de cada
prova.
Quanto
ao antidoping, o Comité de Gestão acolheu com satisfação a criação da Unidade
de Ciclismo dentro da Agência Internacional de Controlos (ITA), que tem como
função a luta contra a dopagem no ciclismo. A Comissão de Equipamento da UCI
também vai fazer uma maior supervisão do uso de materiais e componentes por
parte das equipes, como os freios a disco e os suportes de garrafas.
A
maioria destas medidas entrará em vigor já no início desta temporada, enquanto
algumas apenas serão adotadas em data posterior.
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