Foram
quase duas décadas de uma das mais longas novelas de política esportiva no
interior de Minas.
Enquanto a criança era engraçadinha
- homens e máquinas a todo vapor -, dois prefeitos lutavam pela paternidade. Antônio
Silva afirmava ter conseguido a verba no ano 2000, através do então Ministro do Esporte, o
mineiro Carlos Melles. Por sua vez, Mauro Teixeira dizia ter conseguido o feito
através de seu Secretário de Turismo, Sebastião Mendonça, amigo pessoal de
Melles. Melles, alto figurão do PFL, preferia permanecer calado.
Pois bem, a criança começou a
crescer; o leite era pouco e o berço mal dimensionado. Foi quando apareceu o “titio
coruja”. O bom moço afirmava que conseguiria colocar a criança no eixo e as
pessoas confiavam na boa medicina.
Por vontade popular, a tutela voltou
ao pai biológico, mas a criança já estava crescida, obesa e sedentária. Seus
ossos ficaram frágeis e não suportaria tamanha estrutura.
Dizem que o tio deixou uma boa quantia na “poupança”, doada por um padrinho molusco, mas o pai biológico, "expert" financeiro, fez os cálculos, percebeu que a herança era pouca e pediu avaliação
de uma junta de doutores de sua confiança que concluíram tratar-se de um
simples “vira-lata”, que durante anos, foi alimentado como criança de sangue
azul.
E veio o triste fim: hoje, dia 11 de maio de 2017, uma empresa paulista veio buscar a carcaça arrematada por míseros R$ 0,50/kg.
Fotos e filmagem gentilmente enviadas pelo leitor MÁRCIO CUNHA
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