sábado, 30 de setembro de 2017

Roma Esporte Clube Varginha

           Uma das equipes mais tradicionais do futebol amador e de categorias de base de Varginha é o Roma Esporte Clube. O Jornal PODIUM foi conhecer um pouco da história do clube.
            Segundo o fundador José Mauro Marques, tudo começou em 1988, entre um grupo de amigos do bairro São Geraldo para disputar o Ruralzão. Na época, a equipe treinava no campo “três corgos”. Dois anos depois o clube foi constituído para participar dos campeonatos da cidade. Criaram a associação, com diretoria e documentação oficial e conseguiram autorização para utilizar o campo da CBC. As categorias de base só começaram depois de mais uns três anos.
            Ao longo destas três décadas, o Roma construiu uma história de sucesso, já foi Campeão do Amadorzão, umas três vezes vice; Campeão Junior invicto, Juvenil invicto, Campeão Infantil, Mirim, vice por várias vezes e inúmeros títulos no futsal.
            - Na última contagem passava de 700 troféus -, contou José Mauro. Mas ele destaca que o foco nunca foi formar jogadores profissionais, mas cidadãos desportistas! 

            É um trabalho de amor ao esporte. Contam com apoio da comunidade, de pais de alunos e amigos. Ele reconhece que o poder público não consegue ajudar de forma efetiva todos os projetos independentes da cidade.

Escolinhas 2017
            Este ano, o Roma está com três núcleos: futebol de campo no antigo Sindicato dos Metalúrgicos e futsal de base no Corcetti e Caic II. São 150 atletas, desde a categoria Fraldinha à categoria Juvenil.
            Para comandar tudo isso, José Mauro conta com parceiros efetivos. Paulo Fernando comanda a escolinha no Caic II (Cidade Nova) há quase 10 anos. Os treinos acontecem toda segunda-feira e quarta-feira das 18h30 às 20h.
            Há cerca de seis meses, Juliano Flora de Aguiar e os irmãos Marcos e Ricardo (RM Pinturas) abraçaram o núcleo na quadra do Corcetti, com atividades quarta-feira e sexta-feira das 18 às 20h.
            Todo sábado as equipes de futebol de campo treinam de 8 às 11h no campo do sindicato dos metalúrgicos.
            Mas não é fácil manter o Roma em atividade. A manutenção do projeto requer investimentos em espaço físico, uniformes, coletes, bolas e participação em competições. Juliano conta que conseguiram vários parceiros para revitalizar a quadra do Corcetti, ganharam tinta, arrumaram a tela de proteção, instalaram um bebedouro e fazem a limpeza constante dos banheiros.
            E para participar de competições contam com a união e disposição dos pais que possuem carro para transportar os atletas e arrecadar os valores das inscrições que muitas vezes são onerosas: “A Copa Alterosa custou R$ 600,00”, disse Juliano.

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