Uma
das equipes mais tradicionais do futebol amador e de categorias de base de
Varginha é o Roma Esporte Clube. O Jornal PODIUM foi conhecer um pouco da
história do clube.
Segundo o fundador José Mauro
Marques, tudo começou em 1988, entre um grupo de amigos do bairro São Geraldo
para disputar o Ruralzão. Na época, a equipe treinava no campo “três corgos”. Dois
anos depois o clube foi constituído para participar dos campeonatos da cidade.
Criaram a associação, com diretoria e documentação oficial e conseguiram
autorização para utilizar o campo da CBC. As categorias de base só começaram
depois de mais uns três anos.
Ao longo destas três décadas, o Roma
construiu uma história de sucesso, já foi Campeão do Amadorzão, umas três vezes
vice; Campeão Junior invicto, Juvenil invicto, Campeão Infantil, Mirim, vice por
várias vezes e inúmeros títulos no futsal.
- Na última contagem passava de 700
troféus -, contou José Mauro. Mas ele destaca que o foco nunca foi formar
jogadores profissionais, mas cidadãos desportistas!
É um trabalho de amor ao esporte. Contam
com apoio da comunidade, de pais de alunos e amigos. Ele reconhece que o poder
público não consegue ajudar de forma efetiva todos os projetos independentes da
cidade.
Escolinhas
2017
Este ano, o Roma está com três
núcleos: futebol de campo no antigo Sindicato dos Metalúrgicos e futsal de base
no Corcetti e Caic II. São 150 atletas, desde a categoria Fraldinha à categoria
Juvenil.
Para comandar tudo isso, José Mauro
conta com parceiros efetivos. Paulo Fernando comanda a escolinha no Caic II (Cidade
Nova) há quase 10 anos. Os treinos acontecem toda segunda-feira e quarta-feira das
18h30 às 20h.
Há cerca de seis meses, Juliano
Flora de Aguiar e os irmãos Marcos e Ricardo (RM Pinturas) abraçaram o núcleo
na quadra do Corcetti, com atividades quarta-feira e sexta-feira das 18 às 20h.
Todo sábado as equipes de futebol de
campo treinam de 8 às 11h no campo do sindicato dos metalúrgicos.
Mas não é fácil manter o Roma em
atividade. A manutenção do projeto requer investimentos em espaço físico,
uniformes, coletes, bolas e participação em competições. Juliano conta que
conseguiram vários parceiros para revitalizar a quadra do Corcetti, ganharam
tinta, arrumaram a tela de proteção, instalaram um bebedouro e fazem a limpeza
constante dos banheiros.
E para participar de competições contam
com a união e disposição dos pais que possuem carro para transportar os atletas
e arrecadar os valores das inscrições que muitas vezes são onerosas: “A Copa Alterosa
custou R$ 600,00”, disse Juliano.
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