Diego Alexandre, 29 anos, apaixonado
pelo esporte.
Sempre fui uma pessoa
muito competitiva e nunca gostei de perder. Pra mim, aquela expressão "o
importante é participar" não funciona, haha.
Sempre pratiquei os mais variados
esportes, pois atividade física é terapia para mim. Quando estou praticando
qualquer que seja a atividade, esqueço dos problemas, e descanso a mente.
O esporte que mais
disputei campeonatos na vida foi o futebol, apesar de não ser, nem de longe, o
único. No futebol comecei bem cedo, ainda criança, tinha treinos na escola,
após a aula. Sempre disputei campeonatos regionais e estaduais pela escola. Mas
a coisa começou a ficar séria mesmo na adolescência, que como todo garoto que
gosta de futebol, tinha o sonho de jogar profissionalmente.
Sempre tive facilidade com
os pés, mas foi como goleiro que cheguei nas categorias de base do Santos, aos
15 anos, onde tive a felicidade de poder treinar junto com um menino magrinho e
muito habilidoso, que na época tinha 14 anos e hoje é um dos maiores nomes do
futebol mundial, jogando atualmente pelo PSG. Fiquei pouco tempo lá, e fui
dispensado pela baixa estatura para a minha posição. Depois disso tive a
oportunidade de jogar um campeonato mineiro Juvenil pelo time Real de Caeté,
enfrentando os grandes de Minas Gerais.
Em Varginha, fiz parte de
um elenco que ganhou tudo o que disputou. O time juvenil do VEC, entre os 15 e
os 17 anos. A conquista mais especial foi o campeonato Brazil Cup, em que
ganhamos do Guarani de Campinas na Final.
Sempre treinei com
jogadores acima da minha idade. Joguei pelo juvenil quando era infantil,
treinei com o juniores e o profissional do VEC, quando era juvenil, e por aí
vai. Naquela época, eu treinava diariamente, com os melhores da cidade.
Formei minha base como
goleiro principalmente nos treinos do Nandinho, do Dezão, do Maxuel, do Paulão
e também do meu pai, Juninho. Hoje em dia, ainda disputo campeonatos como o
Amadorzão de Varginha, e o Sul-Mineiro.
Ano passado, tive a
felicidade de ser o campeão do Amador com o time do Bonsucesso, e saí com o troféu
de goleiro menos vazado da competição.
Mesmo na quarentena,
sempre arrumo uma maneira de treinar e me manter em forma. Afinal, tenho um
treinador de goleiros em casa, e isso facilita as coisas.
A maior conquista pra mim,
em toda a carreira, foi sem sombra de dúvidas, as amizades que construí no
caminho.
Há mais de 10 anos já,
devido a correria do nosso cotidiano e do trabalho, o futebol ficou mais como
um lazer, peladas, campeonatos de amigos e de empresas, mas sinto saudade da
época e da rotina de treinos diários.
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