Hoje é aniversário do Prof. Wendel de
Oliveira. O Jornal PODIUM presta uma singela homenagem reproduzindo a coluna “Coluna
Qual é o seu esporte”, publicada na Edição 62 de 26/07/2014.
Nome: Wendel de Oliveira Silva
Idade: 36 anos (completando
38 hoje)
Cidade: Natural de Caeté/MG. Há 9 (11) anos em Varginha
Profissão e local de
trabalho: Profissional
em Educação Física. Atualmente trabalho
na
SEMEL- Varginha, como Técnico Desportivo de Futebol, e na SEE-MG(E.E. Pedro de
Alcântara) como professor de Educação Física.
Esporte favorito: Futebol
Defenda esse esporte: O principal benefício do Futebol é a
melhora na condição cardiorrespiratória. Melhora na força, agilidade,
equilíbrio, entre outros, que também são notados. Sem contar a melhora do fator
psicossocial, tendo em vista que o Futebol é um dos esportes mais coletivos que
temos e que facilita a interação dos participantes.
Como, quando e por que
começou a praticar?
Comecei a praticar Futebol desde muito novo, com os mesmos sonhos de um garoto
que quer ser um jogador profissional.
Participou de
competições? Nunca
fui um atleta profissionalizado, embora tenha feito parte da base de equipes
profissionais. Disputei campeonatos mineiros de juniores, campeonatos amadores,
regionais e municipais na grande BH.
Qual a competição que
mais o marcou e por quê?
Certamente os campeonatos mineiros, devido à proximidade com as equipes
profissionais e com o sonho de sucesso no esporte.
Já praticou outras
modalidades? Sim.
Sempre gostei de esportes, de atividade física no geral. Embora Futebol seja a
preferência, de forma lúdica sempre gostei de Futsal, Voleibol, Peteca e
Ciclismo.
Quando começou a
trabalhar como treinador?
Desde
o meu ingresso na Faculdade. Aos 18 anos de idade, quando iniciei a vida
acadêmica, comecei a fazer estágio na Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho
e em poucos meses passei a comandar a equipe da escola, hoje Instituto Federal,
onde o esporte sempre foi tratado de uma forma séria.
Principais títulos:
JEARES(Jogos
das Escolas Agrotécnicas Federais da Região Sudeste);
Títulos
no Torneio Internacional Brazil Cup; Jojuninho.
Quais as maiores
dificuldades do trabalho?
Falta
de uma equipe técnica completa, tendo em vista a complexidade que envolve o
Futebol e a necessidade de profissionais multidisciplinares.
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Fale de alguns atletas
que seguiram carreira:
Desde
que estou aqui em Varginha, tivemos Gladson e Elias Ximoio, que tiveram
passagem pelo Guarani e outras equipes. Bruninho, que hoje está no Palmeiras.
Paulo Hélber, que é naturalizado no Timor Leste. Rafael Augusto e Caíque Lemos.
Daniel, no Guarani.Bruno Lavandosk, no Cruzeiro, e Flávio Augusto, no
Atlético-MG. Há outros que estiveram em equipes menores e participaram de
campeonatos com o VEC.
Faça uma análise das
atuais equipes:
Temos
equipes modestas, porém qualificadas, em todas as categorias. Aquém, obviamente,
de equipes profissionais, mas competitivas regionalmente. Formadas por
jogadores de nossa cidade e partindo de projetos sociais de onde tiramos e
formamos nossos atletas e equipes.
Fale sobre o Brazil Cup
2014:
Foi
mais uma grande experiência para nós e para os atletas. Participaram 39 equipes
de várias partes do Brasil. Enxergamos onde precisamos melhorar e também o que
está certo. Esta é a 15ª edição do Torneio e participamos em 9 oportunidades. Somos
campeões em 6 vezes(Tetracampeões Juvenil, Campeões Infantil e Mirim). Em todas
as vezes, voltamos de Poços de Caldas com medalhas e cientes de representar bem
Varginha. Em todas as oportunidades revelamos jogadores e nesta não foi
diferente.
Esporte que gosta de
assistir na TV:
Futebol e Fórmula 1
Lembrança marcante de um
fato esportivo: A
chegada sofrida, cambaleante e emocionante da maratonista Gabrielle Andersen,
na Olimpíada de Los Angeles, em 1984, na primeira maratona olímpica feminina.
Embora terminasse em 37º lugar, foi tremendamente aplaudida e marcou história
pelo seu esforço na chegada.
Opinião sobre a política
esportiva no Brasil: Ainda
muita atrasada. Com nossos atletas tendo dificuldades para treinar e com falta
de patrocínios. Planos imediatistas e falta de planejamento a longo prazo.
Pouco incentivo aos técnicos.
Opinião sobre o esporte
de competição:
O
esporte competitivo definitivamente não é saúde. Leva o atleta além do seu
limite. Não são todos que querem e que têm a oportunidade e é uma escolha que
requer privações, muita dedicação e controle.
Observações que desejar
acrescentar:
O Futebol, como qualquer prática
esportiva, deve ser uma escolha pessoal e não uma imposição dos pais, que
muitas vezes colocam nos filhos seus próprios sonhos.
Tivemos, com a Copa deste ano, um
exemplo da eficiência, do trabalho, do investimento. Não se faz esporte sem
planejamento e sem incentivo. É preciso investir cada vez mais nos nossos
locais de treinamento, na formação dos envolvidos no esporte. É preciso que
enxerguemos não somente a “ponta do esporte”, mas todo o processo de base
necessário ao esporte.
Neste período em que trabalho com
Futebol na Semel, conheci e convivi com grandes profissionais diretamente (Marcos
Bezerra, Maique Castro, Donizete Tavares, Aldo Pereira, José Lourenço, Flávio
Pontes), com voluntários especiais (Júnior, Josué, Diogo, entre outros), estagiários
e vários apoiadores. Juntos, tivemos a oportunidade de contribuir para a
melhora da performance de alguns. Certamente, o que nos deu mais prazer e
sensação de dever cumprido foi ter contribuído com uma parcela bem maior para a
formação de muitos “grandes homens”, que hoje seguem a vida de uma forma muito
digna.
Investir em esporte para jovens
também é investir em qualidade de vida, segurança pública e educação.
Agradeço a todos os nossos
apoiadores: Crabi, CNA Idiomas, Panificadora Floresta, Auto Peças Joaquim
Siqueira, Gás a Jato, Transversal, Juliano Veículos, Nova Fase, Fermavi e Melo
Machado.
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