quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Wendel de Oliveira

Hoje é aniversário do Prof. Wendel de Oliveira. O Jornal PODIUM presta uma singela homenagem reproduzindo a coluna “Coluna Qual é o seu esporte”, publicada na Edição 62 de 26/07/2014.

Nome: Wendel de Oliveira Silva
Idade: 36 anos (completando 38 hoje)
Cidade: Natural de Caeté/MG. Há 9 (11) anos em Varginha
Profissão e local de trabalho: Profissional em Educação Física. Atualmente trabalho
na SEMEL- Varginha, como Técnico Desportivo de Futebol, e na SEE-MG(E.E. Pedro de Alcântara) como professor de Educação Física.

Esporte favorito: Futebol

Defenda esse esporte: O principal benefício do Futebol é a melhora na condição cardiorrespiratória. Melhora na força, agilidade, equilíbrio, entre outros, que também são notados. Sem contar a melhora do fator psicossocial, tendo em vista que o Futebol é um dos esportes mais coletivos que temos e que facilita a interação dos participantes.
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Como, quando e por que começou a praticar? Comecei a praticar Futebol desde muito novo, com os mesmos sonhos de um garoto que quer ser um jogador profissional.

Participou de competições? Nunca fui um atleta profissionalizado, embora tenha feito parte da base de equipes profissionais. Disputei campeonatos mineiros de juniores, campeonatos amadores, regionais e municipais na grande BH.

Qual a competição que mais o marcou e por quê? Certamente os campeonatos mineiros, devido à proximidade com as equipes profissionais e com o sonho de sucesso no esporte.

Já praticou outras modalidades? Sim. Sempre gostei de esportes, de atividade física no geral. Embora Futebol seja a preferência, de forma lúdica sempre gostei de Futsal, Voleibol, Peteca e Ciclismo.

Quando começou a trabalhar como treinador?
Desde o meu ingresso na Faculdade. Aos 18 anos de idade, quando iniciei a vida acadêmica, comecei a fazer estágio na Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho e em poucos meses passei a comandar a equipe da escola, hoje Instituto Federal, onde o esporte sempre foi tratado de uma forma séria.

Principais títulos:
JEARES(Jogos das Escolas Agrotécnicas Federais da Região Sudeste);
Títulos no Torneio Internacional Brazil Cup; Jojuninho. 

Quais as maiores dificuldades do trabalho?
Falta de uma equipe técnica completa, tendo em vista a complexidade que envolve o Futebol e a necessidade de profissionais multidisciplinares.
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Fale de alguns atletas que seguiram carreira:
Desde que estou aqui em Varginha, tivemos Gladson e Elias Ximoio, que tiveram passagem pelo Guarani e outras equipes. Bruninho, que hoje está no Palmeiras. Paulo Hélber, que é naturalizado no Timor Leste. Rafael Augusto e Caíque Lemos. Daniel, no Guarani.Bruno Lavandosk, no Cruzeiro, e Flávio Augusto, no Atlético-MG. Há outros que estiveram em equipes menores e participaram de campeonatos com o VEC.

Faça uma análise das atuais equipes:
Temos equipes modestas, porém qualificadas, em todas as categorias. Aquém, obviamente, de equipes profissionais, mas competitivas regionalmente. Formadas por jogadores de nossa cidade e partindo de projetos sociais de onde tiramos e formamos nossos atletas e equipes.

Fale sobre o Brazil Cup 2014:
Foi mais uma grande experiência para nós e para os atletas. Participaram 39 equipes de várias partes do Brasil. Enxergamos onde precisamos melhorar e também o que está certo. Esta é a 15ª edição do Torneio e participamos em 9 oportunidades. Somos campeões em 6 vezes(Tetracampeões Juvenil, Campeões Infantil e Mirim). Em todas as vezes, voltamos de Poços de Caldas com medalhas e cientes de representar bem Varginha. Em todas as oportunidades revelamos jogadores e nesta não foi diferente.

Esporte que gosta de assistir na TV: Futebol e Fórmula 1

Ídolo esportivo: Ayrton Senna


Lembrança marcante de um fato esportivo: A chegada sofrida, cambaleante e emocionante da maratonista Gabrielle Andersen, na Olimpíada de Los Angeles, em 1984, na primeira maratona olímpica feminina. Embora terminasse em 37º lugar, foi tremendamente aplaudida e marcou história pelo seu esforço na chegada.

Opinião sobre a política esportiva no Brasil: Ainda muita atrasada. Com nossos atletas tendo dificuldades para treinar e com falta de patrocínios. Planos imediatistas e falta de planejamento a longo prazo. Pouco incentivo aos técnicos.

Opinião sobre o esporte de competição:
O esporte competitivo definitivamente não é saúde. Leva o atleta além do seu limite. Não são todos que querem e que têm a oportunidade e é uma escolha que requer privações, muita dedicação e controle.

Observações que desejar acrescentar:
O Futebol, como qualquer prática esportiva, deve ser uma escolha pessoal e não uma imposição dos pais, que muitas vezes colocam nos filhos seus próprios sonhos.
            Tivemos, com a Copa deste ano, um exemplo da eficiência, do trabalho, do investimento. Não se faz esporte sem planejamento e sem incentivo. É preciso investir cada vez mais nos nossos locais de treinamento, na formação dos envolvidos no esporte. É preciso que enxerguemos não somente a “ponta do esporte”, mas todo o processo de base necessário ao esporte.
            Neste período em que trabalho com Futebol na Semel, conheci e convivi com grandes profissionais diretamente (Marcos Bezerra, Maique Castro, Donizete Tavares, Aldo Pereira, José Lourenço, Flávio Pontes), com voluntários especiais (Júnior, Josué, Diogo, entre outros), estagiários e vários apoiadores. Juntos, tivemos a oportunidade de contribuir para a melhora da performance de alguns. Certamente, o que nos deu mais prazer e sensação de dever cumprido foi ter contribuído com uma parcela bem maior para a formação de muitos “grandes homens”, que hoje seguem a vida de uma forma muito digna.
            Investir em esporte para jovens também é investir em qualidade de vida, segurança pública e educação.
            Agradeço a todos os nossos apoiadores: Crabi, CNA Idiomas, Panificadora Floresta, Auto Peças Joaquim Siqueira, Gás a Jato, Transversal, Juliano Veículos, Nova Fase, Fermavi e Melo Machado.

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