Coluna DESENVOLVIMENTO
HUMANO E COACHING
Por:
Cassio Quintão
As empresas americanas gastam, em
média, US$ 11 bilhões por ano com a rotatividade dos funcionários (employee
turnover), de acordo com um levantamento do Bureau of National Affairs. Um dos
principais motivos para a dificuldade em reter funcionários é a falta de
engajamento dos mesmos com a empresa. No Brasil, menos de 29% dos profissionais
dizem que estão altamente engajados no trabalho. Já cerca de 30% se dizem
desengajados, enquanto 26% sentem que falta suporte por parte das empresas, a
fonte é uma pesquisa global da Towers Watson.
O profissional brasileiro está mudando
de emprego com mais facilidade. Isso se deve, em parte, à dinâmica do mercado,
mas também por conta do perfil do novo profissional. A geração Y preza pelo
reconhecimento profissional e valoriza um ambiente de trabalho em que se
identifica. A dificuldade enfrentada pelas empresas em reter talentos é maior
do que a falta dos mesmos no mercado de trabalho. O principal ponto a melhorar
deve partir da própria empresa e de seus líderes: saber inspirar os
funcionários.
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Um estudo divulgado recentemente pela
MSW Research e pela Dale Carnegie Training aponta três fatores que impactam no
engajamento dos profissionais: o relacionamento com o supervisor imediato, a
crença no superior direto e o orgulho em trabalhar para a companhia. Promover o
engajamento é importante, porque profissionais que sentem afinidade com a
cultura da empresa são mais dedicados e produtivos.
Para promover essa afinidade, é
essencial a atuação do líder. A postura do superior imediato é o que determina
se uma equipe será engajada ou não. Os líderes criam os ambientes que
influenciam as pessoas a atingirem objetivos comuns. O profissional precisa de
estímulos e orientação para manter a motivação e a performance em alta. Por
isso a importância, para as empresas, de investir no desenvolvimento da
liderança da organização, incluindo todos aqueles que tenham subordinados
diretos ou indiretos. Não por acaso, o orçamento destinado à área de
treinamento e desenvolvimento vem ganhando bastante visibilidade e está entre
os temas considerados prioritários para os programas de capacitação, liderança
encabeça a lista.
Algumas pessoas possuem mais
facilidade para liderança, mas, mesmo estas pessoas precisam lapidar suas
habilidades. É muito comum confundirem, por exemplo, a habilidade de
influenciar com a de controlar. Quatro pilares devem ser trabalhados pelos
líderes:
1. Equilíbrio emocional e capacidade lidar
com estresse;
2. Autoconfiança e auto direcionamento;
3. Habilidades com pessoas e processos; e
4. Ser um bom comunicador.
Além disso, o líder precisa manter um
ritmo equitativo na equipe, lidar com diferentes necessidades de estímulos,
gerir conflitos e ter uma ótima gestão do tempo.
Cassio Quintão
CEO na Primasea
International Coaching Certificate
Master Practitioner – Programação
Neurolingüística
Advanced Mind Control – Silva Method
E-mail: cassioqvm@gmail.com
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