quarta-feira, 19 de abril de 2017

O desafio da empresa na hora de formar seus líderes

Coluna DESENVOLVIMENTO HUMANO E COACHING
Por: Cassio Quintão
As empresas americanas gastam, em média, US$ 11 bilhões por ano com a rotatividade dos funcionários (employee turnover), de acordo com um levantamento do Bureau of National Affairs. Um dos principais motivos para a dificuldade em reter funcionários é a falta de engajamento dos mesmos com a empresa. No Brasil, menos de 29% dos profissionais dizem que estão altamente engajados no trabalho. Já cerca de 30% se dizem desengajados, enquanto 26% sentem que falta suporte por parte das empresas, a
fonte é uma pesquisa global da Towers Watson.
O profissional brasileiro está mudando de emprego com mais facilidade. Isso se deve, em parte, à dinâmica do mercado, mas também por conta do perfil do novo profissional. A geração Y preza pelo reconhecimento profissional e valoriza um ambiente de trabalho em que se identifica. A dificuldade enfrentada pelas empresas em reter talentos é maior do que a falta dos mesmos no mercado de trabalho. O principal ponto a melhorar deve partir da própria empresa e de seus líderes: saber inspirar os funcionários.
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Um estudo divulgado recentemente pela MSW Research e pela Dale Carnegie Training aponta três fatores que impactam no engajamento dos profissionais: o relacionamento com o supervisor imediato, a crença no superior direto e o orgulho em trabalhar para a companhia. Promover o engajamento é importante, porque profissionais que sentem afinidade com a cultura da empresa são mais dedicados e produtivos.
Para promover essa afinidade, é essencial a atuação do líder. A postura do superior imediato é o que determina se uma equipe será engajada ou não. Os líderes criam os ambientes que influenciam as pessoas a atingirem objetivos comuns. O profissional precisa de estímulos e orientação para manter a motivação e a performance em alta. Por isso a importância, para as empresas, de investir no desenvolvimento da liderança da organização, incluindo todos aqueles que tenham subordinados diretos ou indiretos. Não por acaso, o orçamento destinado à área de treinamento e desenvolvimento vem ganhando bastante visibilidade e está entre os temas considerados prioritários para os programas de capacitação, liderança encabeça a lista.
Algumas pessoas possuem mais facilidade para liderança, mas, mesmo estas pessoas precisam lapidar suas habilidades. É muito comum confundirem, por exemplo, a habilidade de influenciar com a de controlar. Quatro pilares devem ser trabalhados pelos líderes:
1.         Equilíbrio emocional e capacidade lidar com estresse;
2.         Autoconfiança e auto direcionamento;
3.         Habilidades com pessoas e processos; e
4.         Ser um bom comunicador.

Além disso, o líder precisa manter um ritmo equitativo na equipe, lidar com diferentes necessidades de estímulos, gerir conflitos e ter uma ótima gestão do tempo.

Cassio Quintão
CEO na Primasea
International Coaching Certificate
Master Practitioner – Programação Neurolingüística
Advanced Mind Control – Silva Method
E-mail: cassioqvm@gmail.com
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