segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Coluna do ZECA - 07/AGOSTO

        VOCÊ ATLETA, ACHA DIFÍCIL SE TORNAR UM PROFISSIONAL EM SUA MODALIDADE? QUAIS AS DIFICULDADES E AS MOTIVAÇÕES? VOCÊ PROCURA E RECEBE AJUDA? DE QUEM?
             “NUNCA DESISTA E LUTE SEMPRE PELO SEU OBJETIVO. TENHA PERSEVERANÇA, VOCÊ VAI VENCER, VOCÊ VAI CONSEGUIR”.
            Todo mundo tem um sonho na vida, uns se tornam mais fáceis de serem realizados, enquanto que outros são bem mais difíceis e outros nem se realizam, principalmente, quando se fala em seguir uma CARREIRA PROFISSIONAL, DENTRO DE UMA MODALIDADE ESPORTIVA E RESIDINDO EM CIDADES DO INTERIOR.
            É o sonho de muitos meninos e meninas, ainda mais quando se aproxima de olimpíadas, copa do mundo e torneios internacionais, despertando e atiçando a vontade, a gana e o desejo de cada um.

            Mas, nem tudo é tão fácil como pensam e nem tudo é tão impossível que não possa se realizar. Além da vontade e do sonho, o menino ou a menina tem que ter “tino” pelo esporte que pratica e tem que ser de mediano a bom, dentro de campo ou da quadra. Não pode ser “ORELHA SECA”, como diz a gíria no mundo esportivo, tem que saber e ter domínio daquilo que está fazendo e daquilo que almeja. 
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            Um dos fatores mais importantes para conseguir seus objetivos, é ser “PERSISTENTE”, treinar, treinar exaustivamente e dedicar-se de corpo e alma ao seu esporte preferido.
            Como sabemos, a cidade está cheia de escolinhas para todas as modalidades, mas, muitas delas, não dão sequência ao trabalho, quando na fase final de formação do atleta, ou seja, quando ele chega no “ápice”, prontinho para se incorporar numa grande agremiação e a maioria delas não tem uma parceria ou convênio com clubes, praças esportivas de capitais ou de cidades mais gabaritadas e representações profissionais para encaixarem seus alunos e selar em definitivo sua continuidade, dentro do que está se praticando para garantir seu futuro.
            O apoio das autoridades, sempre foi e será de fundamental importância, principalmente no que se refere a meninos e meninas da periferia, sem nenhum poder aquisitivo e com poucas oportunidades para treinamentos, mas oferece outras opções e meios para que eles não fiquem sem a prática do seu esporte preferido, caso da SEMEL e seus profissionais especializados para a formação inicial do atleta, lhe oferecendo material esportivo e alimentação de qualidade e meio de locomoção até o local de treinamento.
            A influência dos empresários que colocam onde quer e quem dá mais, é outro fator desvantajoso para os atletas de cidades mais afastadas dos grandes centros.
            Nós somos procurados por pais de garotos que estão no auge de suas modalidades, “bons de bola e bons de escolas” (nunca devem parar com os estudos), para ajudar seus filhos conseguirem uma oportunidade em clubes e entidades profissionais, mas sabem das dificuldades encontradas, na maioria das vezes, desanimam na primeira tentativa, não sendo persistentes, preferindo que seus filhos sigam outra profissão.
            Sempre gosto de falar de mim mesmo como exemplo. Quando nos meus 13 para 15 anos, junto com meu irmão, tivemos uma excelente oportunidade de treinar no “Atlético Mineiro”. Lembro que um empresário de nossa cidade, ligado ao time da capital, pediu para o nosso pai que deixassem a gente seguir para Belo Horizonte, fazer testes na escolinha do Galo. Ele arrumou tudo, alojamento, escola, passagens de ônibus, etc., quando chegou na hora de embarcarmos, meu pai não deixou a gente ir, alegando vários motivos, ficou com medo, pois nunca havíamos saído de casa e outras coisas mais, matando por completo nossa oportunidade de se tornar grandes atletas. 

            Por aí, tem várias outras histórias, bem parecidas com a minha. Até falam quando alguém vai fazer testes em um grande centro esportivo, depois volta, a desculpa é sempre a mesma: MEU PAI NÃO ME DEIXOU FICAR.
            Temos que tirar o “Chapéu” para muitos que lutam desesperadamente para que seus filhos se profissionalizem e não descansam até conseguirem.
            O esporte especializado (natação, judô, voleibol, handebol, basquete, atletismo e futsal) tem mais campo, tem mais facilidade em receber atletas e formá-los para o futuro. Veja exemplos de vários clubes do estado de São Paulo, da capital mineira, tem parcerias com escolinhas e prefeituras do interior e levam muitos jovens, principalmente aqueles que mais se destacam em suas modalidades.
            Mas acreditem, não é nada fácil. É sofrido, ficar longe da família e dos amigos, mas a perseverança tem que falar mais alto, o espírito de luta e a vontade de vencer, tem que ser colocados à frente de tudo para seguir em frente e “VENCER”.
            Você jovem, lute por isso, diga pra você mesmo: EU VOU VENCER, EU VOU CONSEGUIR e, ore para que Deus sempre te ilumine, nunca desista do seu objetivo, tenha humildade, persistência e seja lutador e brigue muito (no bom sentido) fazendo seus treinamentos com muita fé, dedicação e muito empenho. VOCÊ VAI CONSEGUIR.
            Você que é pai, nunca deixe de procurar ajuda e o melhor para o seu filho, corra atrás, vai sempre em frente e com o pensamento positivo, um dia terá a recompensa, principalmente se seu filho tiver “Don” para o esporte e se for a vontade dele.  
            “NÃO É NADA FÁCIL SER UM ATLETA PROFISSIONAL, MAS TAMBÉM, NÃO É IMPOSSÍVEL”.
            BOA SORTE!
José Aladir é repórter, comentarista, narrador,
critico esportivo e colunista de jornais.
MTB número 0008007/MG – desde 2003.

Um comentário:

  1. Um grande exemplo de vida para aqueles que acham que não vão conseguir. Um "pardal", quer fazer o seu ninho no telhado e busca por ramos de capim seco. Ele pega o ramo e sobe, o ramo cai, ele desce, pega e sobe outra vez. As vezes, chega repetir esse movimento centenas de vezes, até conseguir. Isso se chama PERSEVERANÇA. Para ser ou conquistar "algo" na vida, precisamos imitar o pardal. Só assim, VENCEREMOS.

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