O
time do Registânea, tricampeão do Campeonato de Futebol Amador de Varginha,
voltou a campo ontem, dia 17, em Nepomuceno. O jogo amistoso contra o NEP visa
a preparação da equipe para a Copa Alterosa de Futebol Amador – 2017.
Com apenas três jogadores do time
principal, e outros 12 atletas para avaliação, o Registânea perdeu o confronto
por 3x1.
- Foi uma excelente oportunidade para
novos integrantes, acredito que selecionaremos cinco jogadores novos, - disse o
técnico Vitinho.
Copa
Alterosa de Futebol Amador
Grupo
A: Machado, Registânea
/Varginha, Campanha e TAC/Três Pontas;
Grupo
B: Com. São Caetano /B.
Sucesso, Campo Belo, MEC/Boa Esperança e NEP/Nepomuceno;
Grupo
C: AABB/Passos, Barreirinho /S.S. Paraíso e Fama;
Grupo
D: Arsenal Mineiro /Extrema,
Santaritense /Santa Rita Do Sapucaí e BREC/Bom Repouso.
Associação
Registânea Esporte Clube
Em maio de 2004, amigos se juntaram e
combinaram de fazer um time para disputar o Campeonato Amador.
Rafael lecca e Alcino montaram então o
Registânea, alusivo ao nome do bairro que moravam. Tiveram seu primeiro
uniforme doado pelo então vereador, Henrique Lemes, já nas cores laranja e
preto.
Era para ser um time como qualquer outro, até
que, nas oitavas de final do primeiro campeonato pegaram a tradicional e histórica
equipe do Barcelona - dentro da vila e na época forte candidata ao título. O
que não esperavam e de surpresa, o pequeno bairro registânea, ainda
desconhecido, desceu em peso para assistir o confronto.
A comunidade foi apoiar o time com batuque
e numa surpreendente vitória nos pênaltis, o time desconhecido pegou força ao
eliminar o “barça” varginhense. Ali nascia uma grande família.
Depois dessa façanha, o Registânea foi
participar do Torneio Inicio, no segundo semestre de 2004. “Não era nosso foco,
mas novamente montamos uma equipe sem esperança de chegar à final”, lembra o
chefe da torcida, Bill.
Com Alcino, Rafael, Carlão, Ediao e Castelar
na diretoria e dando apoio pra equipe, levaram o time para o Melão em comboio
de carros dos torcedores.
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“Equipes como Bom Sucesso, Fertipar e São
Sebastiao estavam na disputa, e mais uma vez o destino nos surpreendeu, tendo
em vista que no regulamento, “escanteio constava como um dos critérios de
desempate. Com dois tempos de 15’, a técnica não favoreceu alguns times que
cruzaram com o Registânea, que vinha com raça e muita vontade”, conta o
torcedor.
O time q vinha para cumprir tabela
surpreendeu. Ganhou alguns jogos por 1x0 e em outros era beneficiado pelo
regulamento. Chegaram na final contra o Bom Sucesso e conquistou a Copa Frutty,
deixando a pequena comunidade feliz e animada.
Movimentando as arquibancadas com um
surdão, um tarol, um repinique e fantasias, a fúria laranja foi ganhando força
e reconhecimento.
Em 2013 faleceu Edson Lecca, o papai.
Parecia o fim da família registânea.
“No começo de 2014 não íamos mais
mexer, atá aparecer um grande amigo e pedir pra usar nosso nome e disputar o Amadorzao
com a camisa da Radial, mas levar como Registânea. Isso nos incentivou a fazer
uma homenagem ao ‘papai’”, recorda.
Sob o comando de Luciano Pires, o
Registânea, depois de 10 anos, sagrou-se campeão do Amadorzão.
Desbravando
o Sul de Minas
A partir desta conquista, a torcida foi
se animando ainda mais. Fizeram camisa do ediao, bandeiras e um “bandeirão” de
14 metros, inédito no campeonato amador.
Varginha se rendia ao espetáculo promovido
por essa grande família. Os rivais já não queriam apenas ganhar do Registânea, queriam
calar a torcida.
Com primeiro título em 2014 conseguiram
vaga no Sul Mineiro 2015, super animados com um bom elenco, mas sem experiência
ou grandes patrocínios, fizeram um campeonato regular.
Em 2015 o Registânea cresceu e
transformou-se em associação. Comandados por dois abnegados e apaixonados por
futebol, Ronaldo “Martelinho de Ouro” e Cláudio Praxedes, o time de “loucos”
cravou sua marca nos campos do Sul de Minas.
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